Necromancia, magia negra, bruxaria,

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Ao longo dos últimos milhares de anos, a palavra “necromancia”, interpretada por diferentes pessoas de maneiras muito diferentes. O leigo sabe que é algo que tem a ver com espíritos, mas provavelmente pouco mais saberá.

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O termo necromancia é derivado da palavra latina “necromantia”, que provem de um conceito clássico pós clássico. O significado grego é uma amalgama dos termos ‘nekros’ que significa “cadáver” e “mantiea”, que significa profecia ou revelação. Ou seja: trata-se da arte oculta de entrar em contato com espíritos de mortos para lhes pedir auxilio numa certa demanda, sendo que os espíritos desencarnados de cemitério respondem indicando o caminho de sabedoria que se deve trilhar para se alcançar um determinado objectivo neste mundo dos vivos. Essa sabedoria transmitida pelos mortos é quase sempre recebida – e pelo necromante – na forma de visões ou mensagens espirituais nem sempre fáceis de interpretar pelo necromante, pois os mortos que já não tem corpo já não falam com a boca mas sim com através do espirito, e por isso eles não se fazem ouvir por palavras como os seres vivos deste mundo, mas sim através de manifestações sobrenaturais e espirituais próprias do mundo dos defuntos. Por isso, nem sempre é fácil decifrar as mensagens que as assombrações estão a passar lá do outro mundo dos mortos para este mundo dos vivos, e por vezes o processo poder ser perturbador, assustador e aterrorizante.

Esta arte faz parte dos mais ocultos pergaminhos da magia negra, e é uma das mais temidas formas de magia negra, por lidar diretamente com o mundo dos mortos e a esfera das assombrações de cemitério.

O exemplo mais proeminente de uma instância, envolvendo necromancia, é aquele em que Ulisses visita o reino da morte, conforme descrito no poema Odisseia de Homero . A tradição da necromancia era muito comum antes do Renascimento por toda a Europa Oriental, especialmente na Grécia, Sérvia e Roma, etc.

Os necromantes babilônicos eram chamados de ‘manzazuu’ e os espíritos que criavam foram encaminhados para “etemmu”.

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Os necromantes são pessoas que tendem a sofrer terríveis padecimentos espirituais, pois não é fácil passar o véu espiritual que separa o mundo dos mortos do mundo dos vivos, e acolher em si o contacto com almas e assombrações de entes já defuntos. São por isso pessoas assombradas e torturadas por assombrações de cemitério, mas que usam a sua arte nas artes da magia negra.

​​Quando Ulisses viaja para a esfera de morte, há uma referência ao poder dos necromantes, que até o século 18, foram amplamente classificados como xamãs.

Os necromantes foram frequentemente chamados de “conjuradores de ossos”, o que é uma alusão á sua presença nocturna em cemitérios, onde através dos ossos de defuntos iniciavam o perigoso, extenuante e doloroso processo de contato com o mundo dos mortos, o que consiste numa pratica espiritual que tem pesadas influências da cultura ritualista pagã. Nesse arte de criar uma ponte entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, aos ossos de defunto o necromante acaba por juntar rituais ocultos vigorosos e a oferenda de sangue de gado negro, ou aves negra, ou ate mesmo do seu próprio sangue.

Os rituais dos necromantes são dirigidos ás trevas, ou seja: áquela dimensão oculta e obscura onde habitam as assombrações de cemitério, e são rituais perigosos se foram executados por leigos, pois quem vai contatar com as trevas pode acabar preso nas trevas se não dominar as artes da necromancia.

Na sequência do Renascimento, surpreendentemente, algumas alusões bíblicas foram consideradas no que diz respeito às práticas dos necromantes.

Isso deve-se principalmente às Escrituras hebraicas, e existem várias evidências para provar que essas teorias são verdadeiras. Senão, olhai o exemplo da bruxa de Endor enquanto uma mulher praticante da bruxaria e da necromancia, e que é comprovada no Antigo Testamento.

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Entre essas referencias históricas á necromancia, no Antigo Testamento surge aquela que consta do I Livro de Samuel, onde se fala da bruxa de Endor, e ali está escrito:

Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de bruxa. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher necromante que tem o espírito bruxa.
E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que pelo teu espírito de feiticeira, e me faças subir do mundo dos mortos a quem eu te disser.
Então a mulher lhe disse:

A quem te farei subir?

E disse ele: Faze-me subir a Samuel.
E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês?

Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra.
E lhe disse: Como é a sua figura?

E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou.
Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir?
1 Samuel 28:7-15

Pois assim se sabe:

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A chamada bruxa de Endor era uma necromante que morava no vilarejo de Endor – no vale de Jizreel – e que foi consultada pelo Rei Saul quando este desejou comunicar com o espirito do defunto de Samuel. A bruxa fez a sua arte necromante, e o espirito de Samuel subiu a este mundo dos vivos vindo do mundo dos mortos, e comunicou com o Rei Saul. Este relato histórico está registado da Bíblia, e confirma a existência do fenómeno necromante.

Assim, a necromancia sobreviveu até aos dias de hoje, e continua ainda a existir, e as suas praticas manifestam resultados eficazes tanto hoje como na antiguidade.

A necromancia é um mistério das trevas, é um mistério tão profundo e oculto quanto o mistério da própria morte e a vida após a morte, e por isso e é um mistério que deve ser lidado com respeito e apenas por bruxos e necromantes experientes nas artes da magia negra.

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