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Wicca – a velha e ancestral religião
Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem na natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais.
Os Wiccans consideram-se como uma religião da Natureza. Os seus rituais baseiam-se nas quatro estações; os seus símbolos baseiam-se na ligação da vida humana à Natureza.
A religião Wicca no espectro religioso contemporâneo, encontra um solido paralelo com a religião Xintoísta, ou a religião tradicional e ancestral do Japão.
Xintoísmo é o nome dado à religião tradicional do Japão.
Na verdade Xinto significa «caminho dos deuses» ou «caminho dos espíritos», e é uma religião que remonta é pré-história japonesa – tal como a Wicca remonta á pré-história europeia – sendo que acabou alterando-se conforme imensos sincretismos e adaptações por força o aparecimento de outras grandes religiões como o budismo, sendo que nesse caso em concreto também o budismo acabou por se adaptar á religião nativa do japão por forma a assimila-la.
As crenças e praticas religiosas e espirituais do xintoísmo – tal como na Wicca – centram-se no culto á natureza, no culto aos ancestrais, no culto aos espíritos e no politeísmo.
As práticas religiosas do xintoísmo – tal como na Wicca – estão profundamente relacionadas com os ciclos da natureza, com festivais sazonais que estão associados ás estações do ano e a eventos como os das colheitas.
No xintoísmo – tal como na Wicca – veneram-se os deuses, que são consideramos como energias ou essências espirituais que existem na natureza, e que se podem manifestar de diversas formas, seja num humano, seja num animal, seja num vegetal, ou seja em determinados lugares da natureza.
O xintoísmo possui por isso uma forte componente tão politeísta como animista, pois que – tal como na Wicca – se crê que as essências ou energias espirituais da natureza se podem materializar em objetos, ou no vento, ou nos relâmpagos, ou na chuva, ou numa montanha, ou num rio, etc
Tal como na Wicca, e ao contrário das religiosas monoteístas, o xintoísmo não exige daqueles que o professam que sejam crentes ou praticantes, deixando para cada um a liberdade de exercer em liberdade a sua própria prática espiritual conforme quer, quando quiser e nos termos da sua necessidade espiritual.
Assim sendo:
Existem fortes laços comparativos entre estas duas religiões, pois que também a Wicca é politeísta, também a Wicca professa crença nos ancestrais e nos espíritos, também a Wicca crê na natureza e nas forças e essências da natureza.
Pois assim sendo:
O xintoísmo – tal como a Wicca – foi uma das poucas religiões verdadeiramente ancestrais que sobreviveu desde os tempos da pré-história ate aos dias de hoje.
Wicca – a ancestral religião pré-cristã
A Wicca é uma religião, uma religião muito mais antiga que o cristianismo. A religião Wicca já existia na europa pré-cristã por toda a europa, desde os países nórdicos, aos povos celtas, e aos territórios do sul da europa tais como: Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Malta, Chipre. Porem: com o avanço da religião cristã e o processo de cristianização da europa, a religião Wicca foi fortemente reprimida. Os seus praticantes foram vastamente eliminados por métodos de tortura e execuções publicas, e por consequência aqueles que queriam sobreviver tiveram de renunciar publicamente á velha religião e professar-se cristãos, passando a praticar as suas crenças de forma clandestina e com o maior dos secretismos. A religião Wicca foi diabolizada, significando isso que qualquer especto da religião Wicca era logo convertido pelos inquisidores numa coisa do demónio e do diabo. Com isso iniciou-se uma perseguição sem tréguas á religião Wicca , do qual o maior exemplo foi a caça e a morte das bruxas pela inquisição, e que correspondeu a um genocídio em massa levado a cabo ao longo de quase 5 seculos.
O símbolo Wicca
tal como o símbolo do cristianismo é a cruz de cristo, o símbolo da religião Wicca é o pentagrama ou a estrela de 5 pontas centrada num circulo. Ao contrário do que é comummente divulgado, o pentagrama não tem nada que ver com o diabo, da mesma forma que as bruxas Wicca não voam em vassouras, mas antes a vassoura é um símbolo de limpeza e purificação espiritual de um lar ou de um local. Na verdade, o pentagrama é uma iconografia religiosa que representa os 4 elementos da natureza – ar, terra, água, fogo – a que acresce o quinto elemento da natureza – o espirito – que junto num ciclo constituem o grande mistério da criação e do universo, e são a fonte da própria magia, ou seja: as forças e energias da natureza aliadas aos espíritos da natureza são a fonte primordial daquilo que se chama de magia.
Filosofia mística Wicca
Na teologia Cristã é ensinado que Deus – que é espirito – criou o mundo. Na filosofia Wicca, pergunta-se: entre o nosso mundo e o mundo do espírito, qual deles nasceu primeiro? Foi o espírito que deu origem ao mundo?, ou foi o mundo que apareceu primeiro e depois deu origem ao espirito?
Responde-se: todos os ciclos eternos são eternos, eles não tem inicio nem fim, eles simplesmente são e existem abraçando-se eternamente. Pois da mesma forma: o mundo terreno e o mundo do espírito são um ciclo eterno, o eterno mistério, e porem a eterna realidade.
E a magia?
A magia é o fruto deste eterno ciclo.
Wicca – Crença nos espíritos e espiritismo
A Wicca acredita nos espíritos, no reino dos espíritos, tanto dos espíritos dos nossos antepassados, (que devem ser relembrados, venerados e reverenciados), como dos espíritos da natureza.
Na Wicca, o culto aos espíritos ancestrais é assim usado para diversos fins: pedir proteção, pedir por saúde, pedir orientação, pedir por prosperidade, pedir por sabedoria para nos guiar nos momentos difíceis, pedir bênçãos e abertura dos nossos caminhos.
Na Wicca, os espíritos ancestrais são espíritos evoluídos e já iluminados que – já tendo desencarnado deste mundo – habitam na esfera celestial do mundo dos espíritos. Esses espíritos são como guardiões daqueles que agora ainda vivem encarnados neste mundo dos vivos. Por isso, na Wicca não há qualquer preconceito quanto ao ato de contatar com espíritos, pois acredita-se que existem 2 mundos ou planos existenciais paralelos: o mundo carnal e visível dos vivos, assim como o mundo incorpóreo, etéreo e invisível dos mortos ou dos espíritos. Entre essas duas realidades existe um ténue véu que separa este mundo do Outro-mundo. A esse véu chama-se o véu do Alem, e é possível aos vivos deste mundo contatar os espíritos do mundo dos mortos, assim como também é possível – através do ato magico – permitir aos espíritos do mundo dos mortos perpassarem o veu do Alem e virem a este mundo na sua forma etérea e energética.
Wicca – Crença nas energias espirituais da natureza
Na Wicca, acredita-se também nas energias espirituais que habitam na natureza e no universo. Essas energias espirituais fluem por todo o universo, estão impregnadas em toda a natureza á nossa volta, e estão presentes em todas as coisas da natureza que nos rodeiam, unindo o cosmos e unificando a existência.
Por isso, na Wicca acredita-se que essa energia pode manifestar-se numa abelha, numa montanha, numa arvore, numa erva, numa raposa, num lobo, num tubarão, numa águia, na água, no vento, no ar, no metal, na terra, nas sementes, nos frutos, nas nuvens, .na chuva e no vulcão. (Observação: daí que muitas vezes a bruxa é retratada junto de um animal como um gato, ou um lobo, ou um cão, ou um pássaro, pois as energias espirituais existente na natureza podem manifestar-se num animal, e esse animal acompanha a bruxa)
Essa energia está em tudo, e em tudo se pode manifestar.
Essa energia escolhe manifestar-se em formas diferentes e por meios diferentes conforme a mensagem ou o desígnio que queira transmitir aos humanos.
Essa energia jamais deve cair em desarmonia, pois que isso significa a enfermidade e a moléstia da existência, ao passo que sendo respeitada e mantendo-se em harmonia, ela perpetuará a vida e a harmonia do universo.
Wicca – Crença na reencarnação
Na Wicca, acredita-se também Reencarnação.
«Incarnar» é o processo através do qual o espirito vem habitar um corpo físico neste mundo e assim o espirito dá vida á carne, ao passo que «desencarnar» é o processo através do qual o corpo físico deste mundo morre no momento o espirito abandona esse mesmo corpo, e parte para o mundo dos espíritos. Para alem disso, crê-se na «reencarnação». Primeiro:
veja a prova que comprova a existência do espirito, e a prova é:
se existe luz é porque também existe trevas, se existe calor é porque também existe frio, se existe positivo é porque também existe negativo, se existe vida então também morte, se existe movimento é porque também existe inercia, e logo – por consequência e analogia – se existe corpo então também existe espirito, e isso é irrefutável.
Ora, Na Wicca, acredita-se que o espirito uma vez desencarnado regressa ao mundo dos espíritos, para depois regressar ciclicamente a este mundo e incarnar noutro corpo, sendo que isso constitui o que se chama o ciclo da vida e do espirito, que é um ciclo análogo ao ciclo da água.
Repare:
A agua existe no mar e nos rios de forma palpável, e porem ela depois ascende aos céus já na forma de vapor invisível e ventos, para depois voltar a cair sobre a terra novamente na forma física de água da chuva, e esse ciclo da água perpetua-se gerando vida na terra.
Pois o mesmo sucede com na reencarnação:
o espírito habita neste corpo de forma palpável, para depois o corpo morrer e o espirito ascender ao mundo do espirito, e depois esse mesmo espirito regressar novamente a este mundo físico numa forma física, reencarnando noutro corpo, e assim se perpetuando o ciclo da vida do espirito, tal conforme se perpetua o ciclo da água.
Este ciclo espiritual perpetuar-se-á até que o espírito atinja a perfeição, pois nesse caso ele cessará de volver a este mundo carnal, e ascenderá á condição de um espírito ancestral e de Luz. O processo da reencarnação tem por missão o aperfeiçoamento da alma, assim como a limpeza do carma. Na Wicca o conceito de carma está ligado ás intenções que motivam as nossas acçoes, ou seja: boas intenções levam a boas acçoes, más intenções levam a más acçoes, e intenções neutras levam a ficarmos parados sem nada fazer. Seja como for, Na Wicca não existe a noção de um destino pré-determinado por um qualquer Deus, mas sim somos nós mesmos que edificamos o nosso destino conforme as nossas intenções e acçoes. Ora, o objectivo da reencarnação é limpar as más intenções já vividas e praticadas em vidas passadas, para que anulando-se esse peso das amarras que nos prendem a este mundo, então nos libertemos e possamos ascender á plena vida celestial, na qual já não somos mais forçados a regressar aos tormentos deste mundo. Este mundo é um mundo temporal, um mundo passageiro, um mundo imperfeito, um mundo onde tudo aquilo que vive acaba por morrer, um mundo onde há doenças, sofrimentos e padecimentos. Já o mundo celestial dos espíritos é um mundo perfeito, um mundo eterno, um mundo etéreo, um mundo intangível e invisível que é intemporal. O objectivo do espirito humano é – através da reencarnação – eliminar o que há de negativo em nós, até nos tornarmos puros e assim ascendermos definitivamente a essa mundo celestial.
Wicca – Crença na magia
As bruxas e bruxos Wicca da antiguidade eram profundos conhecedores das propriedades místicas e magicas das ervas, das raízes, dos minerais, das rochas, dos elementos da natureza, dos locais propícios á confluência de vibrações espirituais, e de todos os aspectos da natureza. Ora: era usando dessas propriedades magicas dos elementos dos alamentos da natureza que se produzia o acto magico. Certas ervas, rochas, cristais, raízes, locais e ele elementos da natureza, se usados da forma correta, eles atraem energias e vibrações espirituais que favorecem a produção de uma determinada finalidade neste mundo, tal como a energia elétrica usada da forma correta permite ter luz num lar. Por outro lado, se é possível atrair as energias espirituais que habitam na natureza para causar efeitos mágicos, também é possível fazer o inverso, ou seja: esses mesmos elementos da natureza podem canalizar energias etéreas deste mundo para o mundo etéreo dos espíritos através do véu do Alem, ( o véu que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos), fazendo com que entidades espirituais do mundo dos espirito venham a este mundo e produzam os efeitos que lhes são dirigidos. Em resumo: é nestes princípios que a Wicca fundamenta a sua crença na magia.
Magia branca a magia negra na Wicca
Na Wicca nenhuma magia é por si boa ou má, nem branca ou negra. Magia é simplesmente magia, tal como eletricidade é apenas eletricidade, e a eletricidade é boa ou má conforme o uso que lhe é dado, ou seja: usada para dar luz a um lar é boa, mas usada para ativar maquinas de guerra então é má. Pois assim a Wicca acredita no mesmo quanto á magia: tudo depende da intenção com que se pratica uma magia, ou seja: se a intenção for boa, então a magia é boa, ao passo que se a intenção for má então a magia é má. Por isso: muitas vezes pode-se usar daquilo que se chama de magia negra com boas intenções e para atingir uma boa finalidade, e isso é bom, e não traz carma nenhum. Porem: usando de magia branca com propósitos egoístas e mesquinhos, isso já é meu e traz carma.
Por isso:
o assunto não é assim tao simples.
Esta filosofia Wicca também acredita que o mecanismo que faz mover e existir universo consiste no fenómeno que em filosofia se denomina enquanto a «dialética entre opostos», ou seja: em toda a existência, sempre que algo existe então também existe sempre o seu oposto, senão vejamos:
Na Wicca, observa-se que se existe luz é porque também existe trevas, se existe calor é porque também existe frio, se existe vida então também morte, se existe corpo então também existe espirito, se existe positivo é porque também existe negativo – e é da dialética entre opostos» ou da interação entre os opostos que nasce a vida e a evolução da existência.
Por exemplo:
A vida não seria possível na terra se só existisse dia e sol, pois sem a noite e o luar que faz mover as marés, não haveria por consequência toda a dinâmica geo-hidografica que faz o nosso planeta poder ter sido um berço para a vida. Mas por outro lado, o nosso planeta também não seria o berço da vida se só existisse noite e não existisse dia, porque sem o sol não haveriam plactons nem plantas que são os pilares de toda pirâmide de seres vivos e da vida.
Por isso assim se vê:
Na Wicca, compreende-se que é a interação entre opostos que nasce a vida e a evolução de tudo o que existe, tal conforme é preciso um átomo positivo e outro negativo para que os átomos tenham dinâmica e formem a energia e matéria que nos rodeia.
Por tudo isso:
Na Wicca, também se acredita que se existem espíritos evoluídos e celestiais, por outro lado também existem outro tipo de espíritos, que são aquilo a que no ocidente se chamam de assombrações, de demónios, de fantasmas, de aparições.
Esses são espíritos que teimaram em – depois da morte do corpo, e de desencarnarem do corpo – não prosseguir rumo ás esferas celestiais, mas sim escolheram fincar-se e permanecer ligados á terra ou a este mundo dos vivos – o nosso mundo dos espíritos ainda incarnados – e são esses são as trevas habitando neste mundo, por oposição á luz celestial dos espíritos ancestrais habitando no mundo superior da luz.
È tendo em conta estas realidades que nas filosofias wicca se pratica a magia branca e a magia negra, ou seja:
recorrendo dos espíritos dos ancestrais de luz para a magia branca, e recorrendo dos espíritos desencarnados de trevas para a magia negra.
Praticantes de Wicca – o que são ?
Para colocá-lo em poucas palavras, os praticantes de wicca são politeístas adoradores da natureza, que tentam cultuar a Terra e promover o respeito entre todos os seres humanos.
Na Wicca acredita-se que as forças do planeta e que as forças espirituais da natureza podem curar e abrir caminhos na vida do homem, simplesmente se o homem se considerar, se sintonizar e se reposicionar enquanto parte da natureza.
A Wicca constituiu-se desde sempre como uma religião informal, e com muito orgulho ! No inicio essa informalidade veio da necessidade dos praticantes Wicca – durante a Idade Media – terem sido forçados a praticar o seu culto religioso clandestinamente e em segredo, para não serem os bruxos e bruxas capturados, torturados e executados, pois a liberdade e tolerância religiosa não era coisa que a Igreja Católica apregoasse nesses tempos. Porem, com o evoluir da história a tradição acabou por ficar, e os movimentos Wicca acabaram por se constituir em cultos informais.
Isso significa que na Wicca não existe nada parecido com um Papa, nem com cardeais, nem com bispos, nem com hierarquias formais para ordenar aos outros aquilo que fazer, ou aquilo que dizer, ou aquilo em que acreditar.
Na Wicca nós brinca-se dizendo que tentar formar uma religião Wicca unificada e formalizada seria como colocar um monte de gatos assanhados dentro de um saco, pois que também se diz que onde houverem 3 wiccannos haverão 6 religiões, pois cada um dos praticantes de Wicca tem as suas próprias formas de ver, de sentir e de se relacionar com o divino.
Pois por isso:
um Wiccan não se afirmará profeta enviado de Deus com a verdade absoluta inscrita numas tabuas de pedras, dizendo para que você lhe obedeça cegamente, mas antes honramos os próprios caminhos espirituais que cada um segue, sempre respeitando a crença do irmão do lado.
Wicca é uma religião politeísta. Na Wicca veneram-se principalmente dois deuses, a quem se chama o Senhor e a Senhora, ou a Deusa e o Deus.
Os praticantes de Wicca tambem chamamos chamam a essas entidades por muitos outros nomes, mas todos esses nomes são na verdade manifestações e aspetos das mesmas divindades que se manifestam de forma diferente a cada povo, a cada cultura, e ate mesmo a cada pessoa.
Uma coisa é mais ou menos consensual e comum na crença Wicca:
seja qual for o nome que se dá á deusa, e seja qual for o panteão que se venera, porem na Wicca a Deusa costumam sempre apresentar-se na forma da Deusa tríplice, ou seja:
a deusa ninfa e jovem; a mulher madura e mãe; e a ancestral idosa e sabia.
Da mesma forma:
Na Wicca se a Deusa é símbolo de vida, pois o Deus é símbolo de morte e renascimento. O Deus é visto na dualidade entre o jovem senhor da caça, e o maduro e idoso homem verde dos bosques, tudo isso sendo manifestações do mesmo deus que é o consorte ou esposo da deusa.
Na Wicca normalmente a deusa está associada é lua e á simbologia lunar, assim como o deus está associado ao sol e ao princípio solar.
Na Wicca nós honramos a Terra, a quem vemos como nossa Mãe, assim como á Lua, a quem veemos como nossa irmã.
Para alem do Deus e a da Deusa, na Wicca também se venera – cada um dos bruxos e bruxas – o panteão de Deuses da sua escolha e conforme a crença de cada wicanno, sendo porem que é mais ou menos consensual que todos os panteões de deuses são no fundo diferentes manifestações e facetas das mesmas divindades, dos mesmos espíritos, das mesmas força e energias espirituais que ao longo da historia se tem revelado de formas diferentes a culturas e a pessoas diferentes, por forma a melhor fazerem-se percecionar e entender.
Princípios religiosos da Wicca
Na Wicca também honram-se os quatro elementos clássicos, Terra, Ar, Fogo e Água.
Na Wicca honra-se também um 5º elemento que se acredita fazer parte integrante da natureza, e esse é o «espirito», pois crê-se que a natureza está repleta e emana energias e forças espirituais.
Pois por isso mesmo, na Wicca o símbolo da nossa religião é uma estrela de cinco pontas – um pentagrama – pois que as cinco pontas simbolizam esses cinco elementos.
Na Wicca acredita-se também em magia, pois que a magia é justamente o uso das energias e forças espirituais que emanam da natureza, e por isso crê-se que é tao real e legitimo o homem usar das propriedades da matéria da natureza através da ciência, como é usar das propriedades das forças espirituais da natureza através da magia.
Na Wicca honra-se também o princípio da reencarnação, pois que se o espirito faz parte da natureza e a natureza se move por ciclos, pois então também o espirito humano se move por ciclos, encarnando e desencarnando da mesma forma que ao verão sucederá o inverno logo para depois mais tarde o verão voltar a despontar.
Na Wicca não se prega jamais o castigo eterno, pois acredita-se no principio da evolução e não da punição. Por isso na Wicca não se crê nem em inferno nem em diabo, pois cremos que a passagem para o mundo do espirito é apenas parte de um grande ciclo natural e espiritual, e não um processo de castigo nem de pecado. Ao contrario, na Wicca cada bruxo e bruxa esforça-se para trilhar num caminho bom, que é um caminho de liberdade e evolução, professando que cada um deve fazer aquilo que lhe faz feliz desde que não prediquem a outrem. E assim assim se faz na Wicca, isso não é por receio do bicho papão de um diabo nem de um inferno, nem dos pecados, mas sim porque se acredita que a própria natureza nos chama a uma vivencia harmoniosa e evolutiva, e que por isso estando em sintonia com esse ciclo evolutivo então beneficiaremos dele, pois que estaremos em sintonia com a nossa Deusa Mãe.
Por isso:
A wicca não está relacionada com adoração satânica. Está relacionada – isso sim – com a perseguição de “bruxas” pelos Cristãos, especialmente durante a Inquisição. E porem: se tantos seculos já passados a inquisição já não queima bruxas nas fogueiras, porem o espírito da Inquisição – contudo – ainda vive nos corações de muitos daqueles que continuam a perseguir wiccans, entre outros, chamando-os de adoradores do diabo.
Segredos e mitos das bruxas
Eis aqui 3 mitos sobre bruxas e bruxos sobre os quais passamos a lançar luz, para esclarecer sobre as lendas de bruxos e bruxas, e ajudar a desmistificar as práticas de magia Wicca.
Mito 1:
As bruxas voam em vassouras como dizem os mitos da Idade Media? Os bruxos ficam invisíveis colocando favas magicas na boca como são Cipriano fez ? Obviamente que não. Isso são metáforas usadas para encriptar ou codificar velhos mistérios espirituais e praticas místicas. Ser invisível e voar é uma metáfora para a capacidade de fazer aquilo que se chamam de «viagens astrais», ou seja: a capacidade de libertar momentaneamente – por um breve período de tempo – o nosso corpo astral do nosso corpo carnal e físico, e assim viajar para ver e estar noutros locais deste mundo ou até noutras dimensões, e depois – quando o corpo astral regressa ao corpo físico – ter memoria daquilo que se viu nessa viagem. Já no sec XX e XXI, esse fenómeno foi amplamente testemunhado e documentado por médicos e cientistas em casos de quase-morte, onde pacientes tendo falecido durante alguns minutos depois regressam á vida e trazem consigo visões de outros locais ou situações que se confirmam existirem e terem mesmo acontecido, e que seria impossível dessa pessoa ter visto ou testemunhado pois que estava morta na cama de um hospital.
Normalmente essa memoria ocorre na forma de sonhos ou visões tidas quando o corpo físico entra em meditação ou no torpor de um estado onírico.
Mito 2:
As bruxas usam de métodos cruéis como tirar olhos a animais para praticar magia? Novamente respondemos: Obviamente que não. Repetimos: isso são apenas metáforas usadas para encriptar ou codificar velhos mistérios espirituais e praticas mística. Por exemplo: numa fórmula de uma poção magica pode aparecer que se deve adicionar um olho de tigre ou um dente de dragão. Pois na verdade tanto o olho de tigre como o dente de dragão tratam-se de nomes vernáculos atribuídos a ervas com propriedades místicas, e que são aplicáveis a uma determinada magia.
Mito 3:
Outro exemplo: Na antiguidade clássica e entre as sabedorias pagãs, a oliveira era considerada uma arvore sagrada com elevadas propriedades místicas, pois era a arvore que canalizava a essência das energias espirituais da terra, e por isso simbolizando as suas folhas a vida, a fertilidade, a iluminação, a proteção, a boa-sorte. Ora: o líquido extraído da azeitona que floresce na oliveira – o azeite – era considerado a seiva dessa arvore sagrada, a seiva da terra, a seiva do corpo da natureza, tal conforme o nosso sangue é a seiva do nosso corpo humano. Por isso: nem sempre quando se fala de sangue estava-se mesmo a significar o sangue de um animal, mas sim a dar indicação para o uso do sangue da terra que é o azeite. Há milhares de exemplos como este nos compêndios de magia Wicca. E porque assim foi escrito pelos bruxos Wicca nos seus livros e formulas? Para que aqueles que não entendem a magia não fossem mexer naquilo que desconhece, e para que aqueles que entendem a magia obtenham conhecimentos de uma forma discreta e segura. Ou seja: os bruxos da antiguidade encriptaram e codificaram os seus conhecimentos para evitar que fossem parar ás mãos de leigos e desconhecedores, e dai nasceram muitos dos mitos que hoje em dia perduram no imaginário dos povos.
A inquisição continua nos tempos modernos
Os modernos inquisidores já não queimam pessoas. Em vez disso tentam abolir o Dia das Bruxas, tentam abolir os livros infantis inofensivos que falem de bruxas, ( até mesmo Harry Potter), ou tentam mesmo denegrir a religião Wicca associando-a com satanismo, coisa que não tem qualquer fundamento.
Os modernos inquisidores já não queimam pessoas, eles antes vão para a internet espalhar difamações e calunias sobre os praticantes da religião Wicca, tentando abolir a Wicca não pelo assassinato do corpo, ( como foi feito na Idade Media torturando e queimando bruxas), mas através do assassinato da seriedade e honestidade dos praticantes desta religião. Por isso, muitas vezes perguntam-nos: «mas aqui e ali falam tão mal de vocês», e a isso respondemos: « a inquisição continua! Só que desta vez não matando os corpos dos bruxos, mas sim assassinando a honra e a honestidade dos bruxos. Vai dar ao mesmo, mas – verdade seja dita – o método ficou mais refinado ao longo dos seculos, não é verdade? Porem: È triste que tanto fanatismo religioso continue a envenenar o mundo e a perseguir-nos»
A magia na Wicca.
Conforme já explicamos: as bruxas e bruxos Wicca da antiguidade eram possuidores de milenares conhecimentos sobre as propriedades místicas e magicas das ervas, das raízes, dos minerais, das rochas, dos elementos da natureza, dos locais propícios á confluência de vibrações espirituais, e de todos os aspectos da natureza. Por isso: era usando dessas sabedorias ancestrais sobre essas propriedades magicas dos elementos da natureza que se produzia o acto magico. Certas ervas, rochas, cristais, raízes, locais e ele elementos da natureza, se usados da forma correta, eles atraem energias e vibrações espirituais que favorecem a produção de uma determinada finalidade neste mundo, tal como a energia elétrica usada da forma correta permite ter luz num lar. Por outro lado, esses mesmos elementos da natureza podem canalizar energias etéreas deste mundo para o mundo etéreo dos espíritos através do véu do Alem, ( o véu que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos), fazendo com que entidades espirituais do mundo dos espirito venham a este mundo e produzam os efeitos que lhes são dirigidos.
Por ultimo, na Wicca acredita-se também que os espíritos podem incorporar em objetos, agarram-se a objetos, animais ou locais, ou podem ser chamados do outro-mundo mundo para habitar em objetos, animais ou locais que são recetáculos dessas entidades. Essa é uma crença espiritual milenar, e exemplo disso são os totens dos índios. Os totens dos índios americanos são como um brasão de família, e acredita-se que nesse totem habitam os espíritos dos antepassados dessa família, assim como os espíritos da natureza e entidades relacionadas com essa família. O totem é por isso um recetáculo de espíritos e forças espirituais, e como o toem também poderiam haver outros recetáculos de espíritos, tais como objetos, pedras, vegetais, animais, locais da natureza, etc. O totem equivale por isso ás relíquias sagradas da igreja católica, que também são considerados recetáculos de um espirito, e que canalizam as obras e prodígios sobrenaturais desse espirito para este mundo.
São estes alguns dos princípios básicos da magia Wicca, e porem: não se esqueça que por destras da simplicidade desta breve descrição estão milhares e milhares de anos de conhecimentos místicos, e estão seculos e seculos de segredos ocultos, e que por isso as artes magicas apenas devem ser praticadas por iniciados preparados e treinados, para que da magia não se acabe por colher tudo ao contrario daquilo que se desejava.
Os feitiços Wicca são lançados para as seguintes finalidades:
Para você receber de um espirito guia uma visão ou sonho profético que responda uma duvida que o atormenta
Para fazer demónios obedecer e dominar assombrações e aparições
Para pacificar pessoas malignas que fazem mal a outras
Para alterar as condições climatéricas
Para ajudar nas colheitas, proteger o gado, ou favorecer negócios,
Para encontrar um tesouro
Para curar uma doença
Para curar uma doença grave até o ponto de morte
Para curar uma doença com origem numa possessão espiritual maligna
Para a fertilidade da mulher, assim como ajudar no parto
Para proteger um lar e abençoar uma família
Para cortar maldições
Para evitar ser mordido por animais selvagens
Para dividir dois amantes
Para reconciliar dois amigos
Para amarrações
Quer verdadeiros feitiços?
Quer verdadeira bruxaria?
Quer amarrações?
Escreva-nos!
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