Trabalhos de amarração, trabalhos de magia

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Trabalhos de amarração, trabalhos de magia

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O sacerdote Daniel trabalha há 20 anos nos ofícios ocultos de são Cipriano, lidando assim como o fenómeno espírita e necromântico através dos saberes mais ancestrais saberes de são Cipriano.

Pois assim, pelo sacerdote e no altar de são Cipriano celebram-se amarrações, trabalhos de amarração, verdadeiros trabalhos de amarração em Portugal.

Como ?

Lidando nas mais ocultas artes da bruxaria, pelas quais se operam bruxarias, bruxarias de sao Cipriano, bruxarias de magia negra, bruxarias de amarração.

Trabalham-se assim em rituais de  bruxaria de magia negra, sendo essas bruxarias de magia negra e bruxaria luciferiana, especialmente dirigidas ás bruxarias de amor, aos trabalhos para o amor.

Através desses trabalhos de magia, fazem-se  bruxarias para amarrar a pessoa amada, bruxarias para amarrar o homem, bruxarias para amarrar o marido, bruxarias para a amarrar mulher, amarrações para ter o amante.

Em certos casos de infertilidade, ( que são fonte de grande tormento seja para a mulher como para o casal que lhe vê negada a alegria da maternidade e paternidade), aplicam-se com sucesso as mais seculares bruxarias para engravidar.

Para os assuntos de sofrimentos amorosos, opera-se em bruxarias para trazer amor de volta, bruxaria para fazer o homem voltar, bruxaria para trazer o marido de volta, trabalhos para fazer a mulher voltar, trabalhos para fazer a pessoa amada voltar.

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Nos casos em que se justifica, também se aplica as bruxarias para separar casal, e bruxarias para separar duas pessoas.

Em assuntos de relacionamentos difíceis ou indesejados, elabora-se bruxaria para afastar marido, trabalho para afastar conjugue, trabalhos para afastar o companheiro, bruxarias para afastar pessoas indesejadas.

Já quando o casamento é desejado e porem teima em não ocorrer, usa-se de bruxaria para casar, trabalho para amarrar o homem, trabalho para amarrar a mulher, trabalho para amarrar a pessoa amada.

Em casos delicados, é possivel também fazer trabalho para ter marido e amante, assim como bruxaria para ter mulher e amante. Também se operam em trabalhos para amarrar o homem casado, e trabalhos para amarrar a mulher casada.

E porque o amor não tem corpo nem sexo, mas sim é amor e apenas amor, também se oficiam amarrações gay, amarrações homossexuais.

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Assim, é possível pelos trabalhos de magia  tanto separar duas pessoas,  como amarrar duas pessoas, amarrar mulher, amarrar homem, amarrar amante, fazendo-se a amarração de marido, amarrações de marido, amarrações do homem casado, amarrações para casar, amarrações para amarrar mulher, amarrações para ter a pessoa amada, amarrações para o  amor.

O sacerdote lida por isso em amarrações de magia negraamarrações de são Cipriano; Tratam-se de amarrações em Portugal, amarrações oficiadas no altar são Cipriano e bruxa Èvora.

Amarrações?

Trabalhos de magia ?

Escreva-nos!  

Temas:

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Wicca, religião Wicca, bruxaria

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Wicca – a velha e ancestral religião

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Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem na natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais.

Os Wiccans consideram-se como uma religião da Natureza. Os seus rituais baseiam-se nas quatro estações; os seus símbolos baseiam-se na ligação da vida humana à Natureza.

A religião Wicca no espectro religioso contemporâneo, encontra um solido paralelo com a religião Xintoísta, ou a religião tradicional e ancestral do Japão.

Xintoísmo é o nome dado à religião tradicional do Japão.

Na verdade Xinto significa «caminho dos deuses» ou «caminho dos espíritos», e é uma religião que remonta é pré-história japonesa – tal como a Wicca remonta á pré-história europeia – sendo que acabou alterando-se conforme imensos sincretismos e adaptações por força o aparecimento de outras grandes religiões como o budismo, sendo que nesse caso em concreto também o budismo acabou por se adaptar á religião nativa do japão por forma a assimila-la.

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As crenças e praticas religiosas e espirituais do xintoísmo – tal como na Wicca – centram-se no culto á natureza, no culto aos ancestrais, no culto aos espíritos e no politeísmo.

As práticas religiosas do xintoísmo – tal como na Wicca – estão profundamente relacionadas com os ciclos da natureza, com festivais sazonais que estão associados ás estações do ano e a eventos como os das colheitas.

No xintoísmo – tal como na Wicca – veneram-se os deuses, que são consideramos como energias ou essências espirituais que existem na natureza, e que se podem manifestar de diversas formas, seja num humano, seja num animal, seja num vegetal, ou seja em determinados lugares da natureza.

O xintoísmo possui por isso uma forte componente tão politeísta como animista, pois que – tal como na Wicca – se crê que as essências ou energias espirituais da natureza se podem materializar em objetos, ou no vento, ou nos relâmpagos, ou na chuva, ou numa montanha, ou num rio, etc

Tal como na Wicca, e ao contrário das religiosas monoteístas, o xintoísmo não exige daqueles que o professam que sejam crentes ou praticantes, deixando para cada um a liberdade de exercer em liberdade a sua própria prática espiritual conforme quer, quando quiser e nos termos da sua necessidade espiritual.

Assim sendo:

Existem fortes laços comparativos entre estas duas religiões, pois que também a Wicca é politeísta, também a Wicca professa crença nos ancestrais e nos espíritos, também a Wicca crê na natureza e nas forças e essências da natureza.

Pois assim sendo:

O xintoísmo – tal como a Wicca – foi uma das poucas religiões verdadeiramente ancestrais que sobreviveu desde os tempos da pré-história ate aos dias de hoje.

Wicca – a ancestral religião pré-cristã

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A Wicca é uma religião, uma religião muito mais antiga que o cristianismo. A religião Wicca já existia na europa pré-cristã por toda a europa, desde os países nórdicos, aos povos celtas, e aos territórios do sul da europa tais como: Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Malta, Chipre. Porem: com o avanço da religião cristã e o processo de cristianização da europa, a religião Wicca foi fortemente reprimida. Os seus praticantes foram vastamente eliminados por métodos de tortura e execuções publicas, e por consequência aqueles que queriam sobreviver tiveram de renunciar publicamente á velha religião e professar-se cristãos, passando a praticar as suas crenças de forma clandestina e com o maior dos secretismos. A religião Wicca foi diabolizada, significando isso que qualquer especto da religião Wicca era logo convertido pelos inquisidores numa coisa do demónio e do diabo. Com isso iniciou-se uma perseguição sem tréguas á religião Wicca , do qual o maior exemplo foi a caça e a morte das bruxas pela inquisição, e que correspondeu a um genocídio em massa levado a cabo ao longo de quase 5 seculos.

O símbolo Wicca

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tal como o símbolo do cristianismo é a cruz de cristo, o símbolo da religião Wicca é o pentagrama ou a estrela de 5 pontas centrada num circulo. Ao contrário do que é comummente divulgado, o pentagrama não tem nada que ver com o diabo, da mesma forma que as bruxas Wicca não voam em vassouras, mas antes a vassoura é um símbolo de limpeza e purificação espiritual de um lar ou de um local. Na verdade, o pentagrama é uma iconografia religiosa que representa os 4 elementos da natureza – ar, terra, água, fogo – a que acresce o quinto elemento da natureza – o espirito – que junto num ciclo constituem o grande mistério da criação e do universo, e são a fonte da própria magia, ou seja: as forças e energias da natureza aliadas aos espíritos da natureza são a fonte primordial daquilo que se chama de magia.

Filosofia mística Wicca

Na teologia Cristã é ensinado que Deus – que é espirito – criou o mundo. Na filosofia Wicca, pergunta-se: entre o nosso mundo e o mundo do espírito, qual deles nasceu primeiro? Foi o espírito que deu origem ao mundo?, ou foi o mundo que apareceu primeiro e depois deu origem ao espirito?

Responde-se: todos os ciclos eternos são eternos, eles não tem inicio nem fim, eles simplesmente são e existem abraçando-se eternamente. Pois da mesma forma: o mundo terreno e o mundo do espírito são um ciclo eterno, o eterno mistério, e porem a eterna realidade.

E a magia?

A magia é o fruto deste eterno ciclo.

Wicca – Crença nos espíritos e espiritismo

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A Wicca acredita nos espíritos, no reino dos espíritos, tanto dos espíritos dos nossos antepassados, (que devem ser relembrados, venerados e reverenciados), como dos espíritos da natureza.

Na Wicca, o culto aos espíritos ancestrais é assim usado para diversos fins: pedir proteção, pedir por saúde, pedir orientação, pedir por prosperidade, pedir por sabedoria para nos guiar nos momentos difíceis, pedir bênçãos e abertura dos nossos caminhos.

Na Wicca, os espíritos ancestrais são espíritos evoluídos e já iluminados que – já tendo desencarnado deste mundo – habitam na esfera celestial do mundo dos espíritos. Esses espíritos são como guardiões daqueles que agora ainda vivem encarnados neste mundo dos vivos. Por isso, na Wicca não há qualquer preconceito quanto ao ato de contatar com espíritos, pois acredita-se que existem 2 mundos ou planos existenciais paralelos: o mundo carnal e visível dos vivos, assim como o mundo incorpóreo, etéreo e invisível dos mortos ou dos espíritos. Entre essas duas realidades existe um ténue véu que separa este mundo do Outro-mundo. A esse véu chama-se o véu do Alem, e é possível aos vivos deste mundo contatar os espíritos do mundo dos mortos, assim como também é possível – através do ato magico – permitir aos espíritos do mundo dos mortos perpassarem o veu do Alem e virem a este mundo na sua forma etérea e energética.

Wicca – Crença nas energias espirituais da natureza

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Na Wicca, acredita-se também nas energias espirituais que habitam na natureza e no universo. Essas energias espirituais fluem por todo o universo, estão impregnadas em toda a natureza á nossa volta, e estão presentes em todas as coisas da natureza que nos rodeiam, unindo o cosmos e unificando a existência.

Por isso, na Wicca acredita-se que essa energia pode manifestar-se numa abelha, numa montanha, numa arvore, numa erva, numa raposa, num lobo, num tubarão, numa águia, na água, no vento, no ar, no metal, na terra, nas sementes, nos frutos, nas nuvens, .na chuva e no vulcão. (Observação: daí que muitas vezes a bruxa é retratada junto de um animal como um gato, ou um lobo, ou um cão, ou um pássaro, pois as energias espirituais existente na natureza podem manifestar-se num animal, e esse animal acompanha a bruxa)

Essa energia está em tudo, e em tudo se pode manifestar.

Essa energia escolhe manifestar-se em formas diferentes e por meios diferentes conforme a mensagem ou o desígnio que queira transmitir aos humanos.

Essa energia jamais deve cair em desarmonia, pois que isso significa a enfermidade e a moléstia da existência, ao passo que sendo respeitada e mantendo-se em harmonia, ela perpetuará a vida e a harmonia do universo.

Wicca – Crença na reencarnação

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Na Wicca, acredita-se também Reencarnação.

«Incarnar» é o processo através do qual o espirito vem habitar um corpo físico neste mundo e assim o espirito dá vida á carne, ao passo que «desencarnar» é o processo através do qual o corpo físico deste mundo morre no momento o espirito abandona esse mesmo corpo, e parte para o mundo dos espíritos. Para alem disso, crê-se na «reencarnação». Primeiro:

veja a prova que comprova a existência do espirito, e a prova é:

se existe luz é porque também existe trevas, se existe calor é porque também existe frio, se existe positivo é porque também existe negativo, se existe vida então também morte, se existe movimento é porque também existe inercia, e logo – por consequência e analogia –  se existe corpo então também existe espirito, e isso é irrefutável.

Ora, Na Wicca, acredita-se que o espirito uma vez desencarnado regressa ao mundo dos espíritos, para depois regressar ciclicamente a este mundo e incarnar noutro corpo, sendo que isso constitui o que se chama o ciclo da vida e do espirito, que é um ciclo análogo ao ciclo da água.

Repare:

A agua existe no mar e nos rios de forma palpável, e porem ela depois ascende aos céus já na forma de vapor invisível e ventos, para depois voltar a cair sobre a terra novamente na forma física de água da chuva, e  esse ciclo da água perpetua-se gerando vida na terra.

Pois o mesmo sucede com na reencarnação:

o espírito habita neste corpo de forma palpável, para depois o corpo morrer e o espirito ascender ao mundo do espirito, e depois esse mesmo espirito regressar novamente a este mundo físico numa forma física, reencarnando noutro corpo, e assim se perpetuando o ciclo da vida do espirito, tal conforme se perpetua o ciclo da água.

Este ciclo espiritual perpetuar-se-á até que o espírito atinja a perfeição, pois nesse caso ele cessará de volver a este mundo carnal, e ascenderá á condição de um espírito ancestral e de Luz. O processo da reencarnação tem por missão o aperfeiçoamento da alma, assim como a limpeza do carma. Na Wicca o conceito de carma está ligado ás intenções que motivam as nossas acçoes, ou seja: boas intenções levam a boas acçoes, más intenções levam a más acçoes, e intenções neutras levam a ficarmos parados sem nada fazer. Seja como for, Na Wicca não existe a noção de um destino pré-determinado por um qualquer Deus, mas sim somos nós mesmos que edificamos o nosso destino conforme as nossas intenções e acçoes. Ora, o objectivo da reencarnação é limpar as más intenções já vividas e praticadas em vidas passadas, para que anulando-se esse peso das amarras que nos prendem a este mundo, então nos libertemos e possamos ascender á plena vida celestial, na qual já não somos mais forçados a regressar aos tormentos deste mundo. Este mundo é um mundo temporal, um mundo passageiro, um mundo imperfeito, um mundo onde tudo aquilo que vive acaba por morrer, um mundo onde há doenças, sofrimentos e padecimentos. Já o mundo celestial dos espíritos é um mundo perfeito, um mundo eterno, um mundo etéreo, um mundo intangível e invisível que é intemporal. O objectivo do espirito humano é – através da reencarnação – eliminar o que há de negativo em nós, até nos tornarmos puros e assim ascendermos definitivamente a essa mundo celestial.

Wicca – Crença na magia

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As bruxas e bruxos Wicca da antiguidade eram profundos conhecedores das propriedades místicas e magicas das ervas, das raízes, dos minerais, das rochas, dos elementos da natureza, dos locais propícios á confluência de vibrações espirituais, e de todos os aspectos da natureza. Ora: era usando dessas propriedades magicas dos elementos dos alamentos da natureza que se produzia o acto magico. Certas ervas, rochas, cristais, raízes, locais e ele elementos da natureza, se usados da forma correta, eles atraem energias e vibrações espirituais que favorecem a produção de uma determinada finalidade neste mundo, tal como a energia elétrica usada da forma correta permite ter luz num lar. Por outro lado, se é possível atrair as energias espirituais que habitam na natureza para causar efeitos mágicos, também é possível fazer o inverso, ou seja: esses mesmos elementos da natureza podem canalizar energias etéreas deste mundo para o mundo etéreo dos espíritos através do véu do Alem, ( o véu que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos), fazendo com que entidades espirituais do mundo dos espirito venham a este mundo e produzam os efeitos que lhes são dirigidos. Em resumo: é nestes princípios que a Wicca fundamenta a sua crença na magia.

Magia branca a magia negra na Wicca

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Na Wicca nenhuma magia é por si boa ou má, nem branca ou negra. Magia é simplesmente magia, tal como eletricidade é apenas eletricidade, e a eletricidade é boa ou má conforme o uso que lhe é dado, ou seja: usada para dar luz a um lar é boa, mas usada para ativar maquinas de guerra então é má. Pois assim a Wicca acredita no mesmo quanto á magia: tudo depende da intenção com que se pratica uma magia, ou seja: se a intenção for boa, então a magia é boa, ao passo que se a intenção for má então a magia é má. Por isso: muitas vezes pode-se usar daquilo que se chama de magia negra com boas intenções e para atingir uma boa finalidade, e isso é bom, e não traz carma nenhum. Porem: usando de magia branca com propósitos egoístas e mesquinhos, isso já é meu e traz carma.

Por isso:

o assunto não é assim tao simples.

Esta filosofia Wicca também acredita que o mecanismo que faz mover e existir universo consiste no fenómeno que em filosofia se denomina enquanto a «dialética entre opostos», ou seja: em toda a existência, sempre que algo existe então também existe sempre o seu oposto, senão vejamos:

Na Wicca, observa-se que se existe luz é porque também existe trevas, se existe calor é porque também existe frio, se existe vida então também morte, se existe corpo então também existe espirito, se existe positivo é porque também existe negativo – e é da dialética entre opostos» ou da interação entre os opostos que nasce a vida e a evolução da existência.

Por exemplo:

A vida não seria possível na terra se só existisse dia e sol, pois sem a noite e o luar que faz mover as marés, não haveria por consequência toda a dinâmica geo-hidografica que faz o nosso planeta poder ter sido um berço para a vida. Mas por outro lado, o nosso planeta também não seria o berço da vida se só existisse noite e não existisse dia, porque sem o sol não haveriam plactons nem plantas que são os pilares de toda pirâmide de seres vivos e da vida.

Por isso assim se vê:

Na Wicca, compreende-se que é a interação entre opostos que nasce a vida e a evolução de tudo o que existe, tal conforme é preciso um átomo positivo e outro negativo para que os átomos tenham dinâmica e formem a energia e matéria que nos rodeia.

w6Por tudo isso:

Na Wicca, também se acredita que se existem espíritos evoluídos e celestiais, por outro lado também existem outro tipo de espíritos, que são aquilo a que no ocidente se chamam de assombrações, de demónios, de fantasmas, de aparições.

Esses são espíritos que teimaram em – depois da morte do corpo, e de desencarnarem do corpo – não prosseguir rumo ás esferas celestiais, mas sim escolheram fincar-se e permanecer ligados á terra ou a este mundo dos vivos – o nosso mundo dos espíritos ainda incarnados – e são esses são as trevas habitando neste mundo, por oposição á luz celestial dos espíritos ancestrais habitando no mundo superior da luz.

È tendo em conta estas realidades que nas filosofias wicca se pratica a magia branca e a magia negra, ou seja:

recorrendo dos espíritos dos ancestrais de luz para a magia branca, e recorrendo dos espíritos desencarnados de trevas para a magia negra.

Praticantes de Wicca – o que são ?

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Para colocá-lo em poucas palavras, os praticantes de wicca são politeístas adoradores da natureza, que tentam cultuar a Terra e promover o respeito entre todos os seres humanos.

Na Wicca acredita-se que as forças do planeta e que as forças espirituais da natureza podem curar e abrir caminhos na vida do homem, simplesmente se o homem se considerar, se sintonizar e se reposicionar enquanto parte da natureza.

A Wicca constituiu-se desde sempre como uma religião informal, e com muito orgulho ! No inicio essa informalidade veio da necessidade dos praticantes Wicca – durante a Idade Media – terem sido forçados a praticar o seu culto religioso clandestinamente e em segredo, para não serem os bruxos e bruxas capturados, torturados e executados, pois a liberdade e tolerância religiosa não era coisa que a Igreja Católica apregoasse nesses tempos. Porem, com o evoluir da história a tradição acabou por ficar, e os movimentos Wicca acabaram por se constituir em cultos informais.

Isso significa que na Wicca não existe nada parecido com um Papa, nem com cardeais, nem com bispos, nem com hierarquias formais para ordenar aos outros aquilo que fazer, ou aquilo que dizer, ou aquilo em que acreditar.

Na Wicca nós brinca-se dizendo que tentar formar  uma religião Wicca unificada e formalizada seria como colocar um monte de gatos assanhados dentro de um saco, pois que também se diz que onde houverem 3 wiccannos haverão 6 religiões, pois cada um dos praticantes de Wicca tem as suas próprias formas de ver, de sentir e de se relacionar com o divino.

Pois por isso:

um Wiccan não se afirmará profeta enviado de Deus com a verdade absoluta inscrita numas tabuas de pedras, dizendo para que você lhe obedeça cegamente, mas antes honramos os próprios caminhos espirituais que cada um segue, sempre respeitando a crença do irmão do lado.

Wicca é uma religião politeísta. Na Wicca veneram-se principalmente dois deuses, a quem se chama o Senhor e a Senhora, ou a Deusa e o Deus.

Os praticantes de Wicca tambem chamamos chamam a essas entidades por muitos outros nomes, mas todos esses nomes são na verdade manifestações e aspetos das mesmas divindades que se manifestam de forma diferente a cada povo, a cada cultura, e ate mesmo a cada pessoa.

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Uma coisa é mais ou menos consensual e comum na crença Wicca:

seja qual for o nome que se dá á deusa, e seja qual for o panteão que se venera, porem na Wicca a Deusa costumam sempre apresentar-se na forma da Deusa tríplice, ou seja:

a deusa ninfa e jovem;  a mulher madura e mãe;  e a ancestral idosa e sabia.

Da mesma forma:

Na Wicca se a Deusa é símbolo de vida, pois o Deus é símbolo de morte e renascimento. O Deus é visto na dualidade entre o jovem senhor da caça, e o maduro e idoso homem verde dos bosques, tudo isso sendo manifestações do mesmo deus que é o consorte ou esposo da deusa.

Na Wicca normalmente a deusa está associada é lua e á simbologia lunar, assim como o deus está associado ao sol e ao princípio solar.

Na Wicca nós honramos a Terra, a quem vemos como nossa Mãe, assim como á  Lua, a quem veemos como nossa irmã.

Para alem do Deus e a da Deusa, na Wicca também se venera – cada um dos bruxos e bruxas – o panteão de Deuses da sua escolha e conforme a crença de cada wicanno, sendo porem que é mais ou menos consensual que todos os panteões de deuses são no fundo diferentes manifestações e facetas das mesmas divindades, dos mesmos espíritos, das mesmas força e energias espirituais que ao longo da historia se tem revelado de formas diferentes a culturas e a pessoas diferentes, por forma a melhor fazerem-se percecionar e entender.

Princípios religiosos da Wicca

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Na Wicca também honram-se os quatro elementos clássicos, Terra, Ar, Fogo e Água.

Na Wicca honra-se também um 5º elemento que se acredita fazer parte integrante da natureza, e esse é o «espirito», pois crê-se que a natureza está repleta e emana energias e forças espirituais.

Pois por isso mesmo, na Wicca o símbolo da nossa religião é uma estrela de cinco pontas – um pentagrama – pois que as cinco pontas simbolizam esses cinco elementos.

Na Wicca acredita-se também em magia, pois que a magia é justamente o uso das energias e forças espirituais que emanam da natureza, e por isso crê-se que é tao real e legitimo o homem usar das propriedades da matéria da natureza através da ciência, como é usar das propriedades das forças espirituais da natureza através da magia.

Na Wicca honra-se também o princípio da reencarnação, pois que se o espirito faz parte da natureza e a natureza se move por ciclos, pois então também o espirito humano se move por ciclos, encarnando e desencarnando da mesma forma que ao verão sucederá o inverno logo para depois mais tarde o verão voltar a despontar.

Na Wicca não se prega jamais o castigo eterno, pois acredita-se no principio da evolução e não da punição. Por isso na Wicca não se crê nem em inferno nem em diabo, pois cremos que a passagem para o mundo do espirito é apenas parte de um grande ciclo natural e espiritual, e não um processo de castigo nem de pecado. Ao contrario, na Wicca cada bruxo e bruxa esforça-se para trilhar num caminho bom, que é um caminho de liberdade e evolução, professando que cada um deve fazer aquilo que lhe faz feliz desde que não prediquem a outrem. E assim assim se faz na Wicca, isso não é por receio do bicho papão de um diabo nem de um inferno, nem dos pecados, mas sim porque se acredita que a própria natureza nos chama a uma vivencia harmoniosa e evolutiva, e que por isso estando em sintonia com esse ciclo evolutivo então beneficiaremos dele, pois que estaremos em sintonia com a nossa Deusa Mãe.

Por isso:

A  wicca não está relacionada com adoração satânica. Está relacionada – isso sim – com a perseguição de “bruxas” pelos Cristãos, especialmente durante a Inquisição. E porem: se tantos seculos já passados a inquisição já não queima bruxas nas fogueiras, porem o espírito da Inquisição –  contudo –  ainda vive nos corações de muitos daqueles que continuam a perseguir wiccans, entre outros, chamando-os de adoradores do diabo.

Segredos e mitos das bruxas

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Eis aqui 3 mitos sobre bruxas e bruxos sobre os quais passamos a lançar luz, para esclarecer sobre as lendas de bruxos e bruxas, e ajudar a desmistificar as práticas de magia Wicca.

Mito 1:

As bruxas voam em vassouras como dizem os mitos da Idade Media? Os bruxos ficam invisíveis colocando favas magicas na boca como são Cipriano fez ? Obviamente que não. Isso são metáforas usadas para encriptar ou codificar velhos mistérios espirituais e praticas místicas. Ser invisível e voar é uma metáfora para a capacidade de fazer aquilo que se chamam de «viagens astrais», ou seja: a capacidade de libertar momentaneamente – por um breve período de tempo –  o nosso corpo astral do nosso corpo carnal e físico, e assim viajar para ver e estar noutros locais deste mundo ou até noutras dimensões, e depois – quando o corpo astral regressa ao corpo físico – ter memoria daquilo que se viu nessa viagem. Já no sec XX e XXI, esse fenómeno foi amplamente testemunhado e documentado por médicos e cientistas em casos de quase-morte, onde pacientes tendo falecido durante alguns minutos depois regressam á vida e trazem consigo visões de outros locais ou situações que se confirmam existirem e terem mesmo acontecido, e que seria impossível dessa pessoa ter visto ou testemunhado pois que estava morta na cama de um hospital.

Normalmente essa memoria ocorre na forma de sonhos ou visões tidas quando o corpo físico entra em meditação ou no torpor de um estado onírico.

Mito 2:

As bruxas usam de métodos cruéis como tirar olhos a animais para praticar magia? Novamente respondemos: Obviamente que não. Repetimos: isso são apenas metáforas usadas para encriptar ou codificar velhos mistérios espirituais e praticas mística. Por exemplo: numa fórmula de uma poção magica pode aparecer que se deve adicionar um olho de tigre ou um dente de dragão. Pois na verdade tanto o olho de tigre como o dente de dragão tratam-se de nomes vernáculos atribuídos a ervas com propriedades místicas, e que são aplicáveis a uma determinada magia.

Mito 3:

Outro exemplo: Na antiguidade clássica e entre as sabedorias pagãs, a oliveira era considerada uma arvore sagrada com elevadas propriedades místicas, pois era a arvore que canalizava a essência das energias espirituais da terra, e por isso simbolizando as suas folhas a vida, a fertilidade, a iluminação, a proteção, a boa-sorte. Ora: o líquido extraído da azeitona que floresce na oliveira – o azeite – era considerado a seiva dessa arvore sagrada, a seiva da terra, a seiva do corpo da natureza, tal conforme o nosso sangue é a seiva do nosso corpo humano. Por isso: nem sempre quando se fala de sangue estava-se mesmo a significar o sangue de um animal, mas sim a dar indicação para o uso do sangue da terra que é o azeite. Há milhares de exemplos como este nos compêndios de magia Wicca. E porque assim foi escrito pelos bruxos Wicca nos seus livros e formulas? Para que aqueles que não entendem a magia não fossem mexer naquilo que desconhece, e para que aqueles que entendem a magia obtenham conhecimentos de uma forma discreta e segura. Ou seja: os bruxos da antiguidade encriptaram e codificaram os seus conhecimentos para evitar que fossem parar ás mãos de leigos e desconhecedores, e dai nasceram muitos dos mitos que hoje em dia perduram no imaginário dos povos.

A inquisição continua nos tempos modernos

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Os modernos inquisidores já não queimam pessoas. Em vez disso tentam abolir o Dia das Bruxas, tentam abolir os livros infantis inofensivos que falem de bruxas, ( até mesmo Harry Potter), ou tentam mesmo denegrir a religião Wicca associando-a com satanismo, coisa que não tem qualquer fundamento.

Os modernos inquisidores já não queimam pessoas, eles antes vão para a internet espalhar difamações e calunias sobre os praticantes da religião Wicca, tentando abolir a Wicca não pelo assassinato do corpo, ( como foi feito na Idade Media torturando e queimando bruxas), mas através do assassinato da seriedade e honestidade dos praticantes desta religião. Por isso, muitas vezes perguntam-nos: «mas aqui e ali falam tão mal de vocês», e a isso respondemos: « a inquisição continua! Só que desta vez não matando os corpos dos bruxos, mas sim assassinando a honra e a honestidade dos bruxos. Vai dar ao mesmo, mas – verdade seja dita – o método ficou mais refinado ao longo dos seculos, não é verdade? Porem: È triste que tanto fanatismo religioso continue a envenenar o mundo e a perseguir-nos»

A magia na Wicca.

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Conforme já explicamos: as bruxas e bruxos Wicca da antiguidade eram possuidores de milenares conhecimentos sobre as propriedades místicas e magicas das ervas, das raízes, dos minerais, das rochas, dos elementos da natureza, dos locais propícios á confluência de vibrações espirituais, e de todos os aspectos da natureza. Por isso: era usando dessas sabedorias ancestrais sobre essas propriedades magicas dos elementos da natureza que se produzia o acto magico. Certas ervas, rochas, cristais, raízes, locais e ele elementos da natureza, se usados da forma correta, eles atraem energias e vibrações espirituais que favorecem a produção de uma determinada finalidade neste mundo, tal como a energia elétrica usada da forma correta permite ter luz num lar. Por outro lado, esses mesmos elementos da natureza podem  canalizar energias etéreas deste mundo para o mundo etéreo dos espíritos através do véu do Alem,  ( o véu que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos), fazendo com que entidades espirituais do mundo dos espirito venham a este mundo e produzam os efeitos que lhes são dirigidos.

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Por ultimo, na Wicca acredita-se também que os espíritos podem incorporar em objetos, agarram-se a objetos, animais ou locais, ou podem ser chamados do outro-mundo mundo para habitar em objetos, animais ou locais que são recetáculos dessas entidades. Essa é uma crença espiritual milenar, e exemplo disso são os totens dos índios. Os totens dos índios americanos são como um brasão de família, e acredita-se que nesse totem habitam os espíritos dos antepassados dessa família, assim como os espíritos da natureza e entidades relacionadas com essa família. O totem é por isso um recetáculo de espíritos e forças espirituais, e como o toem também poderiam haver outros recetáculos de espíritos, tais como objetos, pedras, vegetais, animais, locais da natureza, etc. O totem equivale por isso ás relíquias sagradas da igreja católica, que também são considerados recetáculos de um espirito, e que canalizam as obras e prodígios sobrenaturais desse espirito para este mundo.

São estes alguns dos princípios básicos da magia Wicca, e porem: não se esqueça que por destras da simplicidade desta breve descrição estão milhares e milhares de anos de conhecimentos místicos, e estão seculos e seculos de segredos ocultos, e que por isso as artes magicas apenas devem ser praticadas por iniciados preparados e treinados, para que da magia não se acabe por colher tudo ao contrario daquilo que se desejava.

Os feitiços Wicca são lançados para as seguintes finalidades:

Para você receber de um espirito guia uma visão ou sonho profético que responda uma duvida que o atormenta

Para fazer demónios obedecer e dominar assombrações e aparições

Para pacificar pessoas malignas que fazem mal a outras

Para alterar as condições climatéricas

Para ajudar nas colheitas, proteger o gado, ou favorecer negócios,

Para encontrar um tesouro

Para curar uma doença

Para curar uma doença grave até o ponto de morte

Para curar uma doença com origem numa possessão espiritual maligna

Para a fertilidade da mulher, assim como ajudar no parto

Para proteger um lar e abençoar uma família

Para cortar maldições

Para evitar ser mordido por animais selvagens

Para dividir dois amantes

Para reconciliar dois amigos

Para amarrações

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Quer verdadeiros feitiços?

Quer verdadeira bruxaria?

Quer amarrações?

Escreva-nos!

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Altar S. Cipriano e bruxa Évora

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Altar de são Cipriano

altar são Cipriano

Altar são Cipriano

Altar de são Cipriano e Bruxa Évora

Foto do autentico e verdadeiro altar místico de são Cipriano e Bruxa Èvora ©

Altar de são Cipriano e bruxa Èvora

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O altar místico de são Cipriano é um altar privado de culto religioso a são Cipriano e aos seus saberes ocultos, e tem a sua sede oficial em Portugal, na cidade de Setúbal, assim como diversos terreiros de santo fechados – por isso sagrados e ocultos – assentados em locais por natureza apropriados ao ofício de variados tipos de trabalhos de são Cipriano.

O altar de são Cipriano é uma congregação e comunidade religiosa on line de pessoas que partilhando e professando a mesma fé comum na religião da Santeria, assim livremente se associaram on line, ( numa livre associação e comunidade religiosa online, informal e sem personalidade jurídica), para prestar culto aos santos e exercer a sua devoção á obra mística e espiritual de são Cipriano. Por assim ser, o altar de são Cipriano presta os seus atendimentos online, conforme a tradição de atendimento á distancia que foi por são Cipriano ensinada, ( veja: tradição de atendimentos á distancia). Os nossos sacerdotes tem presentemente mais de 1000 seguidores online, e a nossa comunidade religiosa online tem mais de 500 seguidores e fieis.

O altar de são Cipriano possui terreiros de santo privados e fechados – para a execução de trabalhos de são Cipriano – em Setúbal, em Èvora, em Fátima e em Braga – Portugal –  e também tem irmãos – associados na fé –  no Brasil, Angola, Moçambique e em New Orleans – Louisiana – Estado Unidos da América, onde ali estão fieis de origem crioula e herdeiros da ancestral tradição espiritual Vodu.

Pois por isso, alguns assim perguntam:

Porquê essa sede,  aí em Setúbal?

Então:

O antigo e verdadeiro manuscrito de são Cipriano foi encontrado na Torre do Tombo – em Portugal – onde foi parar depois de ter milagrosamente escapado ao fogo das célebres queimas de livros ocultos que a santa Inquisição realizou. Era um livro de feitiçarias e magicas, todo escrito em pergaminho com tinta preta e vermelha, que continha formas mágicas dos Assírios, dos Caldeus, dos Hebreus e dos fenícios.

È nesse livro que se fica sabendo que são Cipriano foi chamado «o feiticeiro da Fenícia» ou «o mago Fenício», pois não apenas são Cipriano era fenício e nasceu na Fenícia, como aprendeu todas as artes da magia fenícia.

Pois então:

Setúbal foi fundada pelos Fenícios cerca de 1.000 a.C., justamente o povo e a civilização na qual são Cipriano nasceu e viveu, e na qual aprendeu todas as suas artes magicas.

Setúbal e muitas das terras á sua volta foram dedicadas a Baal – setu-BAAL –  o Deus venerado pelos fenícios,  cujo o panteão de Deuses são Cipriano foi crente e estudioso durante a sua juventude e todo o período pré-conversão.

Então:

Setúbal foi ponto geográfico onde o povo Fenício chegou quando chegou no seu ponto mais ocidental do seu império, e por isso certas lendas dizem que os fenícios tendo estabelecido porto comercial nessa área da península ibérica, então chegando e tendo adorado essa terra, ( pela sua singular beleza), assim a baptizaram e a consagraram ao seu deus Baal, (assim abençoando esta terra, conforme o fizeram com cidade de Zebub – 1 Reis 1,2; 5-6 ), para sempre a consagrando a Baal e a todo o panteão de Deuses e Deusas Fenícios, que era justamente o panteão de deuses que sao Cipriano – enquanto pagão – venerou, do qual estudou os seus segredos magicos, e através do qual fez as suas famosas bruxarias e portentosas feitiçarias.

Não era incomum entre o povo fenício que cidades tivessem nomes associados com o Deus Baal, e um dos muitos exemplos históricos disso ocorre precisamente na Bíblia, (1 Reis 1,2; 5-6), onde se fala de «Belzebu», quando Belzebu, ( ao contrario do que se pensa!), na verdade não é um demónio, mas sim uma cidade chamada Zebub, e que por ser consagrada a uma das manifestações do deus fenício Baal, então assumiu o nome de «Baal- Zebub», ( que significa: «a cidade Zebub, abençoada por Baal»), que mais tarde acabou, (pela evolução linguística),  virando «Balzebu», e depois «Belzebu».

Então:

são Cipriano foi conhecido como «o mago da Fenícia», pois ele foi instruído justamente nas artes magicas dos fenícios, e por isso:

outro lugar não seria tao apropriado senão a terra que foi por Fenícios sagrada e consagrada ao seu Deus Baal e a todo o panteão de Deuses e Deusas fenicios, e que fica justamente no território geográfico onde são Cipriano pisou, se cruzou e se encontrou com a bruxa Évora – aqui na península ibérica, entre Setubal e Évora  – assim como foi a terra onde alguns dos mais famosos escritos de são Cipriano e a bruxa Évora foram encontrados para depois serem depositados na torre do tombo – em Lisboa – ,em Roma – no Vaticano – , e na torre de Malta.

Da mesma forma:

Setúbal fica perto de Évora – a 85 Km em linha recta – que é justamente o local onde a bruxa de Évora viveu – e onde ainda hoje perdura a existência de um belíssimo templo romano pagão dedicado a uma deusa – ou seja: onde viveu a bruxa de Évora, a maior das feiticeiras do seu tempo, e cujos feitos mágicos perduram ate hoje.

sobre são Cipriano e sobre a bruxa Èvora, assim diz a antiga sabedoria:

Frei Antão de Assis era grande estudioso de fenómenos mágicos e de feitiçaria, havendo sido esse frei que descobriu a velha casa abandonada onde morou Lagarrona, a bruxa de Évora.  Dessa casa existente na localidade de Évora em Portugal – onde tambem ali perdura o templo pagão de Diana no centro da cidade –  hoje só há ruinas, pedras sobre pedras, uivos de lobos e chacais, sendo que é um local de arrepiar, um local diabólico e infestado de assombrações e espíritos, e foi – justamente –  aí que o frei encontrou os manuscritos da bruxa Évora.

Num dos cantos dessa casa assombrada estava a figura de um ser estranho – meio monstro, meio homem, como um cavalo-homem – e uma estátua de uma mulher-serpente repousava noutro canto, uma magica figura e deusa propicia a bruxarias.

Essa casa era um antro de feitiçaria onde nas paredes estavam desenhadas caracóis, rãs, escaravelhos sagrados, símbolos do Egipto, tudo isso em gravuras espalhadas por esse antro de feitiçaria. O chão era negro, e no chão estavam escritos saberes que Lagarrona, a grande bruxa, deixou para passar os seus segredos a quem os soubesse interpreta-los.

Durante seculos os segredos dos pergaminhos mágicos da bruxa de Évora – descobertos por Frei Antão de Assis – ficaram conservados na torra do castelo de Malta, pois o frei apos os encontrar traduziu-os para Português e conservou-os fechados a sete chaves.

Diz a lenda que a bruxa Évora mesmo depois de morta ainda hoje encarna em serpente que ronda as ruinas da sua casa, matando todos aqueles que ela não considerar dignos de ali pisar nessas ruinas e ler aquilo que resta dos saberes ali inscritos.

Olhai que assim se pode saber da obra de são Cipriano:

Certa vez são Cipriano , o mago da Fenícia, encontrou-se com a bruxa Évora numa caverna onde pernoitava durante as suas viagens. Esse encontro sucedeu há meia-noite, e a bruxa evora – a maior das feiticeiras – pediu a Cipriano passagem por aquela gruta.

Pois então, olhai que mais assim está escrito na obra de são Cipriano:

Cipriano teve de se levantar para dar passagem á bruxa Évora, quando escutou estas palavras:

– Ò Lucifer, Filho da Luz, ergue-te e vem a mim, Lagarrona, para que eu vença a Cipriano da Antioquia, já que rompendo com a prática da feitiçaria se converteu á fé cristã. Eu, a bruxa Évora, consolo as esposas infelizes, traídas e escorraçadas, assim como curo e trago dinheiro, e porem são Cipriano hoje nada mais faz, pois apenas hora e dorme –

São Cipriano apesar de convertido ainda praticava a magia, e porem aceitou o atrevimento da da bruxa Lagarrona, e disse:

– Estás fazendo o feitiço da forma errada, velha bruxa, e pelo demónio, apenas eu te posso ajudar.

– Pelos Deus Lucifer, eu tenho as formulas corretas! Que erro é este ? – Perguntou a bruxa de Évora

– O feitiço que andas tentando fazer é o feitiço de amor, que leva pele de cobra, e raiz de urze, que deve ser queimada em nome de Baal das Moscas.

– Sim, esta falando certo. Mas onde esta o meu erro ? – Indagou a bruxa Évora

– É porque não usaste o ingrediente principal, que tua mãe a bruxa Bambina te revelou – disse são Cipriano

– Tu és um pagão ainda, Cipriano ! E qual é esse ingrediente ?

– É a raiz de arruda, planta protetora e que traz sorte – disse são Cipriano, fazendo o sinal de Satã.

Comprovando que afinal são Cipriano apesar de já convertido porem ainda era o grande feiticeiro da Fenícia, a triste bruxa sentiu-se vencida e desatou a chorar.

são Cipriano apiedou-se da bruxa, e disse-lhe:

– tu eras capaz de mil feitiços mas não o do amor, mas agora aprendeste. Agora pergunto-te: és capaz de praticar a magia Fenícia?

Cipriano perguntava isso pois a ele foram administrados todos os segredos dos deuses Fenícios, como Baal e todas as demais divindades masculinas e femininas dos panteões pagãos. Passados muitos anos apos esse estudo, são Cipriano aprendeu com Satanás, numa sexta-feira, as praticas da bruxaria, e por pena da grande bruxa de Évora – também ela sabia e magnânima feiticeira – Cipriano iria ensinar-lhe os segredos de Pompeia, dos pós de amarração, dos pós de cascavel e de sapos, e da sorte.

Ate o raiar do dia os dois riscaram fórmulas e fizeram preces demoníacas.

De repente, o demónio apareceu. Trazia fórmulas certas e corretas, revelando a são Cipriano e á bruxa de Évora como evocar os espíritos dos mortos, e ficaram os dois donos da grande sabedoria da magia negra.

Dessa forma, são Cipriano e a bruxa de Évora viveram uma vida de exercício das mais ocultas artes mágicas, ficando imortalizados na historia por serem os maiores feiticeiros de todos os tempos.

Muitos anos mais tarde apos a noite deste encontro, Cipriano morreu degolado em Roma, e a bruxa Évora também foi lapidada nas ruas escuras do lugarejo Português.

Porem, a memoria desses dois maiores bruxos de todos os tempos é lendária, e perdura ate aos dias de hoje.

Obra de são Cipriano, Capitulo sobre «a Vida, e episódios da vida de são Cipriano», versando sobre «Encontro de Cipriano com Lagarrona», Pag 40-41

Os escritos de são Cipriano foram alguns conservados na torre do Tombo em Portugal, e outros no Vaticano, ao passo que os manuscritos da bruxa de Évora foram traduzidos pelo frei Frei Antão de Assis e são ainda hoje conservados em segredo.

Assim dito:

Pois assim se fica a saber o motivo pelo qual as terras de Setúbal são importantes para são Cipriano, pois que são terras que foram consagradas ao deus fenício Baal, e onde se acredita que são Cipriano visitou na sua grande peregrinação pelas rotas fenícias

Da mesma forma:

assim como se compreende como as terras de Évora são importantes para a bruxa Évora, pois que foi ali que a célebre bruxa praticou as suas artes, e veio a falecer.

Assim sendo:

A importância dessas terras, ( ou de terras onde pisaram ou viveram santos ou bruxas), é grande, pois olhai:

Da mesma forma que um cemitério é um local por natureza habitado por espíritos desencarnados, e da mesma forma que uma casa assombrada é uma casa por natureza habitada por assombrações, pois então:

da mesma forma a pratica da magia requer o uso de locais da terra que – por um motivo ou por outro – sejam portas de acesso a forças espirituais, e energias mágicas e a divindades que tenham ligação com essa terra, e que por isso se faça sentir  manifestar nesse local.

Pois por isso:

Todo o altar de santo e todo o altar de magia deve ser erigido e assentado numa terra que foi dedicada e consagrada a deuses, deusas, espíritos e entidades de magia, pois a terra que for consagrada a essas entidades ao longo dos séculos acaba desenvolvendo fortes conexões espirituais e pontos de energia mágica que potenciam a prática da magia.

Então:

Melhor ainda é, se esse local for ao mesmo tempo não apenas uma terra consagrada a deuses e deusas, como também for a terra onde um santo e uma poderosa bruxa ali pisaram e se cruzaram para juntos conjurarem magias e conjurações mágicas, pois esse local acabará sendo um ponto ideal para o assentamento de altares, terreiros e lugares mágicos.

Olha então a tríade de terras onde são Cipriano e bruxa Évora pisaram:
Serra da Arrábida

Serra da Arrábida – local de magias e pontos mágicos onde o povo fenício desembarcou, e que em antigo dialeto árabe significa «al rabit», ou seja: «local de oração», querendo isso dizer: um «local de espíritos e forças espirituais»,  local de Setúbal, cidade consagrada aos deuses e deusas fenícios. Não foi por acaso que são Cipriano viajou tao longe para vir pisar nessa terra – que ficava no extremo oeste do império Fenício –  e ali viajar a caminho de Évora, onde se encontrou com a bruxa de Évora.
castelo palmela

Castelo de Palmela – castelo dos Templários, onde essa famosa e herética ordem religiosa assentou sede, e onde residiu a ordem religiosa conhecedora dos mais secretos e ocultos segredos mágicos. Não foi por acaso que essa ordem veio assentar sede junto de Setúbal, terra dedicada ao Deus Baal e todo o panteão de deuses e deusas fenícios.

Templo de Diana em Évora

Templo de Diana em Évora – monumento que comprova a forte presença dos deuses e deusas pagãos numa terra onde a mais famosa bruxa pagã viveu, ou seja: a bruxa de Évora.

Então:

Entre Setúbal, Palmela e Évora – entre essa tríade de pontos geográficos – estão tais locais de força magica e magnetismo espiritual.

Então:

Por esse motivo o altar de são Cipriano foi assentado onde foi, por esse motivo o altar de são Cipriano está há cerca de uma década edificando com sucesso na obra de são Cipriano.

Leia também:
São Cipriano, o Mago dos magos
São Cipriano e bruxa Èvora

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Veja video:

amarrações amorosas de são Cipriano? escreva-nos!

*

Informação legal sobre o altar de são Cipriano:

a)

O altar de são Cipriano é:

uma Associação religiosa e comunidade religiosa online, constituída na forma de uma associação de facto –  informal e sem personalidade jurídica – ao abrigo da «Lei de liberdade religiosa» ,( ao abrigo do disposto no “f” do art 8º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho ), e fundada conforme os mandamentos, estatutos e princípios religiosos de «Manifesto Doutrinário» legalmente registado – conforme constante de registo em Oficio nº 5244-MC ; averb. Reg. Nº 5847

b)

Do ponto de vista religioso, assim se declara:

1

A Umbanda é uma religião juridicamente reconhecida no Brasil, conforme art.º 5º da CRFB, assim como paragrafo 1º do art.º 215 da Constituição Federal, e também Lei nº 12.644 de 16 de Maio 2012.

Da mesma forma:

2

A SANTERIA – ou culto aos santos – é uma religião juridicamente reconhecida nos Estados Unidos conforme jurisprudência do Supremo Tribunal no caso Church of Lukumi Babalu Aye, Inc. v. City of Hialeah, de 1993

Assim sendo:

3

Em Portugal exercemos a SANTERIA – ou o nosso culto religioso aos santos, a Deus e ás divindades – conforme a Lei nº 16/2001 de 22 Junho sobre “liberdade religiosa”.

c)

Pois por isso:

1

O altar de são Cipriano é um «altar» online privado de culto religioso aos santos, e é uma «casa de oração» online privada de «dulia» ou culto pessoal aos santos, fundada conforme estatutos, princípios e mandamentos religiosos constantes de manifesto doutrinário legalmente registado.

2

Toda a actividade religiosa de Altar de São Cipriano é realizada em conformidade no 8º da lei nº 16/2001 de 22 Junho sobre «Direitos individuais de liberdade religiosa».

3

O altar de São Cipriano foi fundado e constituído segundo mandamentos e estatutos inspirados nos postulados do «Manifesto Doutrinário» ©, constante de registo em Oficio nº 5244-MC / averb. Reg. Nº 5847/2009.

4

O altar de são Cipriano é por isso um espaço online privado de culto aos santos, e é uma casa de oração online privada dedicada ao culto pessoal e privado de são Cipriano e santa Maria Madalena.

5

O altar de são Cipriano é uma associação de natureza religiosa online, (constituída ao abrigo do Art 46º da CRP), ou seja: é uma livre associação online –  informal e sem personalidade jurídica –  de pessoas que professando crenças religiosas comuns, assim se associaram para prestar culto e exercer em comum a prática da sua devoção religiosa comum.

6

O altar de são Cipriano é norteado por estatutos e mandamentos, conforme «Manifesto Doutrinário», constante de registo em Oficio nº 5244-MC ; averb. Reg. Nº 5847/2009;

d)

Assim sendo:

1

O altar de são Cipriano não é obra de uma pessoa em particular, mas sim um movimento religioso online de todos os irmãos que nela participam,  e que constituem a fraternidade de são Cipriano e santa Maria Madalena, que é uma associação online e informal, sem personalidade juridica, e de natureza religiosa, de irmãos professando a mesma fé, e exercendo em comum uma mesma doutrina religiosa, e exercendo essa celebração de fé sem fins lucrativos, e ao serviço de todos aqueles que se revendo na nossa fé, então nela procuram orientação espiritual.

Todas as informações sobre o altar de são Cipriano e esta casa de oração, podem ser consultas aqui no nosso blog.

Assim sendo:

O altar de são Cipriano não é uma empresa, mas sim é uma associação religiosa informal, online sem personalidade jurídica, ou seja, é um movimento religioso de pessoas que partilhando uma crença religiosa comum, então livremente se associam – sem qualquer espécie de vínculo jurídico, nem de personalidade jurídica, nem de fim lucrativo – a fim de juntos professarem e praticarem as suas crenças espirituais e religiosas.

2

Ao abrigo do «c» do art.º 9º da Lei n.o 16/2001 de 22 de Junho, o altar de são Cipriano reserva-se o direito de manter a identidade dos seus utentes e fieis sob máximo sigilo!, pelo que se cada fiel – de sua livre vontade – desejar publicamente expressar a sua crença religiosa, então assim o fará de sua livre vontade!, e porem ministros de culto, ( ou sacerdotes), jamais poderão violar o seu sigilo sacerdotal, nem divulgar sem consentimento as identidades de fieis ou utentes do altar –  nem de assuntos relacionados – e que sejam do seu conhecimento em função do seu ministério.

3

para os termos do Artº 2ª do «d» destes estatutos, assim se declara que ministros de culto serão aqueles que – conforme os princípios desta comunidade religiosa congregada na forma de associação informal e sem personalidade jurídica – sejam por essa comunidade assim reconhecidos, nos termos do 1º e 2º do Artº15 da Lei n.o 16/2001 de 22 de Junho

Altar místico de são Cipriano e bruxa Évora © 

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Magia negra

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Magia negra

MAGIA NEGRA, GOETIA, ARS GEOTIA 

Goetia ou “Ars Goetia” – a magia negra – é uma ciência oculta que provem dos ensinamentos que Deus passou ao rei Salomão, e através da qual o Senhor concedeu a Salomão a sabedoria que permite invocar tanto anjos como demónios e todo o tipo de espíritos. Dessa forma o rei Salomão erigiu o maior reinado de todos os tempos na história do povo judeu. A arte da Goetia tem por fundamento basilar os conhecimentos secretos da kabalah hebraica, outro conhecimento oculto que Deus também concedeu não apenas a Salomão, como também a Moisés. Como assim se pode comprovar, magia negra ou Goetia é uma ciência oculta relacionada com as tradições misticas hebraicas, que falam de Deus e do poder que Deus concedeu para operar no domínio das invocações aos espíritos.

Na doutrina espiritual e mística do «caminho dos santos», o fenómeno espiritual a que vulgarmente se chama «magia negra», não passa senão da invocação das maldições de Deus, (maldições essas intercedidas através de um santo de Deus, e apelando a poderosos espíritos que estão sob autoridade do Senhor e ao seu serviço), para neste mundo gerar um certo efeito e um favorecer um certo fim. Assim, ao passo que a magia branca, consiste na invocação das bênçãos de Deus através de um santo de Deus, já a magia negra consiste na invocação das maldições de deus através de um santo de Deus.

Até jesus amaldiçoou uma figueira, assim demonstrando que a Deus não cabe apenas gerar bênçãos mas também gerar maldiçoes, pois que Deus é Senhor de todas essas coisas do espirito ( Marcos 11,12-14;20-25) Até o profeta Eliseu lançou a maldição das 2 ursas (2 Reis 2,24)

Até Moisés lançou uma maldição de 10 pragas sobre o faraó do Egipto. Deus – Ele mesmo – ordenou que se lançassem bênçãos a uns e maldiçoes a outros (Deuteronómio 11,29) Deus – Ele mesmo – nos seus mandamentos decretou que os sacerdotes não lançassem apenas bênçãos mas também as maldiçoes (Números 5,23;29-30)

Então:

Magia negra é justamente isso, que é conjurar as maldiçoes de Deus, ao passo que a magia branca é conjurar as bênçãos de Deus, e tudo isso decorre da Palavra de Deus conforme descrita na Sagrada Escritura

E como funciona a magia negra, ou esse apelo ás maldições de Deus, conforme professado na doutrina do caminho dos santos?

Pois para entende-lo, então observe-se que as escrituras revelam:

Certo dia, os anjos apresentaram-se a Deus, e entre eles foi também Satã

Job 1,6

Desta forma se sabe que Deus é senhor de todas as coisas, e que sob a sua autoridade estão não apenas anjos, mas também demónios, e que essas forças podem por isso ser invocadas em nome do Senhor com grande poder e terríveis efeitos, sendo que no caminho dos santos a isso se chama de ….

Magia negra.

Nas escrituras está revelado que enviou Deus espíritos maus se apossaram do rei Saul para o fragilizar e vencer, assim como ali está revelado que a mando de Deus espíritos maus levaram o rei Acab á derrota e á morte, assim como também está revelado que a mando de Deus espíritos mausgeraram discórdias junto de Abimeleque, e está igualmente revelado que com a anuência de Deus Satã devastou a vida de Job, a fim de testar a sua fé.

Pois assim sendo:

Foram mais de uma vez, e muitas foram as vezes, que Deus não hesitou em usar espíritos maus ao seu serviço, atestando-se assim que Deus pode fazer uso não apenas de anjos, ( magia branca), mas também de espíritos maus e demónios, ( magia negra), para fazer cumprir a sua vontade

Que Deus é senhor de bênçãos, contudo também é senhor das mais temíveis maldições, eis que tal sabemos pois que assim foi revelado:

«Eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir, se não for obrigado por mão forte. Portanto, vou estender a mão e ferir o Egipto com todas as maravilhas que farei no país»

Êxodo 3, 19

Pois assim se sabe:

através de um santo de Deus, ( como foi Moisés),s e podem cumprir não apenas as bênçãos de Deus, como as suas maldições, e as suas maldições são terríveis e tudo podem revolver e forçar a suceder, pois que assim esta escrito:

«Tú [ Deus] és terrivel! Quem pode resistir á tua frente, quando ficas irado?»

Salmo 76,8

Que as maldições de Deus são um sinal do seu enorme poder, também sabemos pois que assim está escrito:

Todas estas maldições cairão sobre ti, perseguir-te-ão e atingir-te-ão, até seres exterminado, porque não obedeceste a Deus (…) Essas maldições serão para sempre um sinal e um prodígio

Deuteronómio 28, 45-46

Pois por assim ser sabemos:

as maldições de Deus são um sinal e um prodígio que atesta do seu poder, e por elas muito pode ser alcançado pois que…. quem poderá desobedecer-lhes?

Que por último sabemos que Deus é senhor não apenas de bênçãos e amor, mas também de maldições poderosas, assim o sabemos pois que assim foi revelado:

Cristo resgatou-nos da maldição (…), tornando-se Ele próprio maldição por todos nós

Gálatas 3,13

Nas doutrinas cristas mais ortodoxas, Deus é por vezes encarado apenas como um Senhor de amor, mas um Senhor quase «impotente» perante o mal, pois que o mal parece actuar livremente diante de Deus sem que Ele nada possa fazer.

E porem:

Nas doutrinas cristas que vão beber directa e fielmente ao judaísmo, (como no «Caminho dos Santos»), uma tal noção é firmemente negada, pois que se defende que Deus não é Senhor apenas de «algumas» coisas, mas sim Senhor de «todas» as coisas, e por isso «todas» as coisas sem excepção, (incluído anjos bons e anjos maus, e por isso incluído magias brancas ou negras), tudo isso está sob o poder e autoridade de Deus, e por isso eis que para todas essas coisas Deus pode e deve ser invocado.

E mais provas disso observais, pois que assim está revelado:

Quando operou os seus sinais do Egipto (…) lançou contra eles o fogo da sua ira: cólera, furor e aflição, anjos portadores de desgraças

Salmo 78,43;49

Foi através de anjos maus, ou anjos portadores de desgraças, que Deus feriu o Egipto a fim de vergar o coração endurecido do faraó e assim libertar o povo de Deus. Pois tanto através de anjos bons, ( magia branca), como de anjos maus, ( magia negra), pode Deus actuar e fazer prevalecer a sua ordem em defesa do oprimido, do ferido, do magoado.

E se fé houver, então também tal coisa pode ser feita e vosso favor quando sofreis, e eis que tais coisas clamadas pelos santos de Deus a Deus, são isso mesmo:

é clamar a Deus para que tal como através de um dos seus santos, (como foi Moisés, e como é são Cipriano), então anjos de desgraça amaldiçoem a alma daquele que vos feriu, para que ela sendo vergada e vencida então se submeta a vós, e para que nas coisas em que sois sofredores então possais ser vitoriosos através do terrível poder de Deus .

E por isso e em verdade:

esta é a lei de Deus á qual é licito recorrer com fé, e pela fé sermos respondidos.

E mais assim é revelado:

Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27

Pois assim se sabe:

Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas.

E assim:

em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés.

E que Deus é Senhor tanto de santas maravilhas como é também Senhor de terríveis feitos, eis que assim está escrito:

Qual Deus é como Tu? Quem é santo como Tu, ó Magnifico, TERRIVEL em proezas (…)?

Êxodo 15,11

Pois assim se atesta:

o Senhor é Senhor não de apenas «algumas» coisas, mas sim de «todas» as coisas, pois que:

Todas as coisas neste mundo e no Outro mundo Lhe pertencem, e por isso apelar a tudo aquilo que vem de Deus, ( sejam as suas santas maravilhas, como as suas proezas terríveis; sejam os seus anjos bons como os seus anjos maus; seja a sua magia branca ou a sua magia negra), é apelar a Deus em toda a magnifica extensão do seu poder tal e conforme as escrituras assim o revelam.

E em verdade eis que assim está escrito:

Se não me ouvirdes (…) mandarei contra vós a maldição

Malaquias 2,2

Assim sendo:

como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrível poder? E como assim negar que ao Senhor  apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

E por isso mesmo, assim está revelado:

Deus é um fogo devorador.

Deuteronómio 4,24

E mais assim também está revelado:

O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29

Pois então:

Não penseis por isso que porque Deus é amor…. que Deus é fraco, pois que olhai:

Se Deus é amor porem Ele também é terrivelmente poderoso, e saiba-se assim que de Deus provem não apenas bênçãos entregues por espíritos bons, ( magia branca), como também Deus é Senhor da ira e de maldições entregues por espíritos maus, ( magia negra), e sobre todas essas coisas Deus é Senhor, e todas essas coisas podem a Ele ser clamadas através dos seus santos, tal como o foram através de Moisés.

Dizem alguns:

Mas Deus não quer nada com «magia negra», e por isso como podem vocês estar falando ao mesmo tempo de «Deus» e de «magia negra»?

Pois assim afirmamos:

«Magia branca» é apenas e somente o apelo a Deus ás suas «bênçãos», e «magia negra» é apenas e somente o apelo a Deus ás suas «maldições», pois que olhai:

Deus é Senhor tanto de «bênçãos» como de «maldições», pois que Deus é Senhor não apenas de anjos como de demónios, pois que Deus é Senhor de todos os espíritos e acaso haverá espírito algum que possa agir, existir e operar sem que Deus o permita?,pois acaso poderão haver espíritos tão ou mais poderosos que Deus que escapem ao Seu poder?

Pois assim cremos neste caminho de santo:

Deus é Senhor de todos os espíritos, e Deus é Senhor de todas as coisas, e por isso não existe espírito algum que possa sequer mexer um dedo sem Ele deixar, e por isso seja magia branca ou seja magia negra eis que nenhuma dará fruto sem Deus, e porem com o consentimento de Deus toda ela florescerá com portento.

E quem assim duvida, pois então assim se diz:

Olhai que assim revelam as escrituras:

1-Um espírito mau vindo de Deus possuiu o rei Saul, a fim que se cumprisse o destino de David (1 Samuel 18,10;19,9)

2-Deus enviou um espírito mau entre Abimelec e os senhores deSiquem , a fim de os dividir (Juízes 9, 23)

3-Satã com o consentimento de Deus desceu e amaldiçoou Job, para que nele se cumprissem os desígnios da fé( Job 1,6;2,1)

4-Amaldiçoado por Deus foi também o faraó do Egipto mediante Moisés, para que assim se cumprisse o projecto de Deus para o seu povo (Êxodo 3, 19; 6,1)

5-Um espírito mau e de mentira infestou os profetas de Deus a mando do Senhor, para que eles enganassem o rei Acab e ele morresse numa guerra ( 2 Crónicas 18,20-22)

6-Anjos maus e portadores de desgraças comandos por Deus foram enviados pelo Senhor para gerar as pragas que se abateram sobre o faraó do Egipto (Salmo 78,43;49)

7- Satã foi enviado directamente por Deus, para tester a fé de David, e por isso o demónio por ordem de Deus insinuou-se-lhe para o levar a fazer o recenseamento (2 Samuel 24,11; Crónicas 21,1)

Em resumo:

Perante tantos e tamanhos testemunhos na palavra de Deus, como se pode negar que Deus comanda não apenas anjos bons, mas também que Deus comanda todos os espíritos e demónios, e assim:

Como negar perante tamanhas evidencias que Deus tem poder ate mesmo sobre Satã e todos espíritos maus?…. e como negar que todas as coisas, tanto os espíritos bons como os espíritos maus, estão sob autoridade do Senhor  e podem por Ele ser usados para fazer cumprir a sua vontade e os seus projectos?

Pois então:

Haverá porventura alguma coisa que escape ao controle e á ordem do Senhor?, e será o Senhor um Senhor não de «todas» as coisas, mas apenas Senhor de «algumas» coisas?

Pois assim sendo:

Como negar então que as escrituras nos revelam incontáveis exemplos de como Deus usou sob sua autoridade tantos anjos como demónios?, e que por isso Ele mesmo praticou exemplos seja de «magia branca» como de «magia negra»?

Pois então:

Como negar então que sejam anjos, sejam demónios, sejam quetipo de espírito for, porem todos os espíritos estão ao serviço de Deus seja em bênçãos ou em maldições, ou seja:

Seja na «magia branca», ou seja na «magia negra»?

Pois então:

Todos estes espíritos podem realizar as suas obras com a autorização de Deus, e porem sem o seu consentimento nenhum deles vencerá em coisa alguma.

E por isso:

Se ate mesmo Deus usa tanto espíritos bons, ( a magia branca), como espíritos maus, ( a magia negra), para através dessas forças fazer cumprir a sua obra….então como poderia Ele condenar a invocação destes poderes, se é o seu próprio ensinamento que ensina sobre a existência destas praticas?, e se é Ele mesmo que aponta para o seu legitimo uso?

Pois então:

Se ate mesmo Deus assim actua usando-Se seja de magia negra e seja magia branca, ( leia-se; usando de seja bênçãos e seja maldições operadas seja através de anjos ou seja através de demónios e todo o tipo de espíritos), então como pode tal ser mau?, se Deus Ele mesmo assim o pratica?

Olhai por isso:

Cuidai de observar estes assuntos não de forma simplista, pois que Deus é misterioso, e a sua obra não cabe no mero e pequeno entendimento humano.

A magia negra e o exemplo de Balaão, um santo de Deus que a praticou

Um dos exemplos bíblicos de um santo de Deus, que havendo sido abençoado por Deus praticou tanto a magia branca, ( as bençaos de Deus), como a magia negra, ( as maldições de Deus), foi Balaão.

Balaão celebrava magia branca, ( as bênçãos de Deus), e as magia negra, ( as maldições de deus), e contudo jamais as usou senão com autorização de Deus, pois que reconheceu que toda a magia branca ou negra apenas poderia operar os seus fins através de Deus, pois que assim está escrito:

Balaão respondeu aos enviados de balac:« Ainda que o rei Balac me desse o seu palácio cheio de mouro ou prata, eu não poderia desobedecer á ordem de Deus , em coisa nenhuma , grande de ou pequena»

Números 22, 18

Assim se sabe que apesar de praticar ma magia negra e branca, Balaão apenas o fazia  sob obediência de Deus, pelo que foi tido com um santo de Deus, pois que assim foi revelado:

Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhos penetrantes, oráculo de quem ouve as palavras de Deus e conhece a ciência do altíssimo. Ele vê aquilo que o Todo Poderoso mostra

Números 24, 3-4

Mais se sabe que Balaão foi um santo de Deus, pois que sobre ele desceu o espírito santo, e pois que assim está escrito:

Então o espírito de Deus desceu sobre ele [ Balaão]

Números 24, 2

Pois que mesmo praticando magia negra e magia branca, Balaão como são Cipriano foi tido como um santo de Deus por aceitar Deus no seu coração com fé e temor, e por jamais praticar a sua magia sem que o fizesse com autorização de Deus, pois que assim está escrito:

Eu não poderei ir contra a ordem de Deus, fazendo o mal ou o bem por contra própria

Números 24, 13

Contudo, também se sabe que Balaão ao assim agir, assegurou que todas as magias negras ou brancas por si praticadas, firmavam-se estabeleciam-se, pois que assim está escrito:

Fica abençoado quem abençoas, e fica amaldiçoado quem amaldiçoas

Números 22, 6

Também se sabe que Balaão praticou a magia negra e a magia branca com fé e conforme os saberes mais ancestrais das escrituras, e por isso as bênçãos ou maldições por si intercedidas edificavam-se, e isso sabemos pois que assim esta escrito:

Então Balaão disse a Balac: «Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me sete bezerros e sete carneiros novilhos e sete carneiros.» Balac fez cconfome balaao tinha pedido, e os dois oferecram em holocautos um bezerro e um carneiro sobre cada altar

Numeros 23, 1-2

Por ultimo, e apesar de balaao exercer a magia negra e a magia branca, eis que se atesta que ela era verdadeiramente um santo do Senhor, popis que ele profetizou a vinda de Jesus a este mundo:

Eu vejo-O mas não é agora; eu comtemplo-o, mas não de perto: uma estrela avança de jacob, um ceptro levanta-se em isarael

Numeros 24,17

Pois por tudo isto de sabe que a magia negra e a magia branca podem ser celebradas com a anuência de Deus e sob a autoridade de Deus,  e que assim fazendo-se, podereis ver maravilhas produzidas em todos os aspectos das vossas vidas.

E pergunta-se: estarei praticando o mal ao fazer uso da magia negra?

Noutras doutrinas não saberemos o que vos responder, e porem na doutrina do «caminho dos santos», ao clamar pelas maldições de Deus em favor do vosso sofrimento e em vossa justa defesa, não estais senão fazendo aquilo que assim está revelado:

Tudo existe até hoje conforme as tuas normas, pois todas as coisas Te servem a Ti

Salmo 119,91

Pois assim se sabe que todas as coisas existem conforme a Lei de Deus, e todas as coisas servem a Deus e são por Deus comandadas. E por isso assim se sabe que tanto anjos bons como anjos maus, tanto espíritos bons como espíritos maus, e por isso tanto magia branca como magia negra…. todasessas coisas estão ao serviço de Deus e servem a Deus, e sobre todas essas coisas Deus tem poder. E por isso, assim está revelado:

Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27

Pois assim se sabe que Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas.

E assim, em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés.

E assim se o fizerdes em vossa defesa através de um santo de Deus, num altar a um santo devotamente dedicado, e com fé no vosso coração….eis que apenas estais usando o poder de Deus em toda a sua extensão, pois que assim está escrito:

A Mim pertencem a vingança e a represália

Deuteronómio 32,35

Assim, como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (a magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( a magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrivel poder? E como assim negar que ao Senhor apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

Apenas aqueles que julgam que Deus sendo amor…. logo é fraco, é que assim o poderão pensar, pois que os que lendo os saberes directamente provindos da Torah hebraica e das escrituras judaicas, facilmente verão que ali está escrito:

O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29

E mais assim está revelado:

Dizei a Deus: «como são terríveis as tuas obras! (…) que toda a terra se prostre na tua presença!»

Salmo 66,3-4

Pois assim se sabe que as obras de Deus podem ser de amor, mas elas também podem ser de maldição e de poder inigualável, pois que elas são terríveis.

E são terríveis as obras do Senhor, pois que sobre o seu poder tudo se verga, e tudo Ele comanda, seja na terra ou no céu, sejam anjos ou demónios, seja magia negra ou magia branca.

Sobre tudo isso Deus tem poder, e tudo isso pode ser clamado através de um santo de Deus, e como podem quaisquer dessas coisas existir e funcionar, ( seja magia branca ou magia negra?, seja a bênção de anjos ou a maldição de demónios?), sem a anuência e o poder de Deus?

Acaso julgais que Deus apenas reina no céu, mas que é impotente na terra ou nos infernos?

Acaso julgais que Deus não tem poder sobre todas as coisas, e que todas as coisas por isso Lhe podem ser clamadas e através d’Ele operar?

Se assim pensais, então tenhais uma fraca imagem de Deus, e Deus não é fraco, mas sim Senhor de todas as coisas….tanto de magia brancas, como mais mais terríveis e negras.

Para saber mais, e desmistificar preconceitos, leia também: religião de Santeria

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O altar de são Cipriano possui terreiros de santo privados e fechados – para a execução de trabalhos de são Cipriano – em Setúbal, em Èvora, em Fátima e em Braga – Portugal –  e também tem irmãos – associados na fé –  no Brasil, Angola, Moçambique e em New Orleans – Louisiana – Estado Unidos da América, onde ali estão fieis de origem crioula e herdeiros da ancestral tradição espiritual Vodu.

O Altar de são Cipriano é por isso uma associação religiosa, associação de facto – informal e sem personalidade jurídica – constituída conforme o Art 46º da CRP, assim como conforme a Lei de liberdade religiosa, ao abrigo do disposto no “f” do art 8º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho; Associação religiosa constituída conforme princípios religiosos e doutrinários de «Manifesto Doutrinário», legalmente reconhecido e registado em Oficio nº 5244-MC ; averb. Reg. Nº 5847

A Umbanda é uma religião juridicamente reconhecida no Brasil, conforme art.º 5º da CRFB, assim como paragrafo 1º do art.º 215 da Constituição Federal, e também Lei nº 12.644 de 16 de Maio 2012.

A SANTERIA – ou culto aos santos – é uma religião juridicamente reconhecida nos Estados Unidos conforme jurisprudência do Supremo Tribunal no caso Church of Lukumi Babalu Aye, Inc. v. City of Hialeah, de 1993

Em Portugal exercemos a SANTERIA – ou o nosso culto religioso aos santos, a Deus e ás divindades – conforme a Lei nº 16/2001 de 22 Junho sobre “liberdade religiosa”.

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Teosofia- Teomancia- Kabalah-Gematria

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Teosofia- Teomancia- Kabalah-Gematria

Astrologia1

A Teosofia  é um estudo esotérico que se debruça sobre os mistérios divinos.

 

A Teosofia dedica-se ao estudo das leis de Deus, ou das leis do mundo espiritual e das esferas celestes.

Os que conhecem a Teosofia,  conseguem comunicar com espíritos de mortos e anjos, espíritos de luz e espiritos terrenais, fazendo-os actuar no sentido de obter certos resultados na vida das pessoas, sendo essa a esfera dos seus trabalhos místicos.

A Teosofia diverge da teologia, porquanto a teologia limita-se a estudar filosoficamente as doutrinas espirituais sobre as quais se debruçam as suas reflexões.

A Teosofia,  enquanto um sistema de conhecimentos espirituais e celestes, é também um conhecimento de teor teológico;  Contudo  a Teosofia possui depois uma «praxis», ou uma vertente de aplicações ao mundo físico, ou seja, possui um leque de conhecimentos com implicações muito praticas e muito objectivas na vida das pessoas. A Teosofia, ao contrário da Teologia, não só se limita a ser um estudo apenas teórico ou «passivo» dos assuntos espirituais, mas é uma ciência esotérica que permite fazer uso dos conhecimentos espirituais para realizar tarefas místicas e trabalhos esotéricos com consequências muito objectivas.

A Teosofia possui uma vertente teórica e uma vertente pratica.

Uma das vertentes da «theoria» na Teosofia, é a Kabalah, ou seja, a ciência de Deus, ou seja, o estudo das Leis de Deus ou das Leis que regulam o mundo espiritual.O estudo desta ciência é fundamentalmente baseado nos textos sagrados e em todas as verdades místicas e sabedorias magicas que estão subtil ou secretamente inscritas naqueles textos bíblicos e outros directamente relacionados, mas que são secretos e por isso não são aqui revelados.

Uma das vertentes da «praxis» na Teosofia,  é a Gematria, hoje em dia vulgarmente denominada como «Numerologia», sendo que esta é uma técnica muito pratica para dois fins: por um lado, é um instrumento de descodificação dos segredos ocultamente inscritos nos textos sagrados, ao passo que por outro lado, é um instrumento muito pratico de produção profética, pois permite conhecer e mesmo dominar de forma objectiva as leis e realidades espirituais que afectam a nossa existência terrena e física.

No seu todo, a, Kabalah e Gematria constituem um saber hebraico milenar denominado Teomancia,  que é uma complexa ciência esotérica, a chamada ciência das leis de Deus, ou ciencia das leis e mecanismos do mundo espiritual.

A origem da numerologia cabalística remonta os tempos dos sábios da Babilónia e do Egipto dos faraós, fazendo parte do ensino dos Grandes Mistérios.

Na Grécia antiga os filósofos iniciados, ( alguns dele que tiveram mesmo contactos culturais com o Egipto), também trabalharam através da numerologia com a finalidade de conhecer as Leis espirituais que regulam e governam o mundo espiritual, bem como a vida terrena.

Moisés, que tinha tido acesso aos conhecimentos esotéricos e mágicos da corte Egípcia que frequentou e onde estudou, ( sendo um conhecedor profundo dos mistérios da teologia e do misticismo, conhecimentos entre os quais se encontrava a Numerologia Mística), foi ele mesmo o escolhido para receber as Leis e as palavras de Deus, tanto aquelas que o povo deveria conhecer, como aquelas que são secretas e contem verdades divinas ocultas.

Presentemente coexistem vários sistemas numerológicos, mas a verdade é que toda a numerologia descende da cabala, ou kabbalah, que é uma ciência esotérica com mais de 3.000 anos dedicada ao estudo das sagradas escrituras e das realidades espirituais

A NUMEROLOGIA CABALISTICA vem sendo usada há milhares de anos, e hoje não é raro vermos artistas alterando o nome segundo os padrões da NUMEROLOGIA.

Também empresários buscam na Numerologia orientação frente ao competitivo mercado, fazendo da Numerologia uma estratégia de vendas.

Enfim, a NUMEROLOGIA não é uma crendice vulgar, mas uma ciência esotérica aceite pelas classes cultas de todo o mundo.

Muitas vezes encontramos explicações sobre a numerologia onde se diz que os números possuem um poder sobre as pessoas.

Isso é uma mentira bondosa, dita ao não-iniciados, para lhes tentar dar uma explicação lógica sobre esta ciência esotérica, sem contudo revelar os verdadeiros segredos dessa mesma ciência.

Na realidade, e não podendo entrar em mais detalhes, apenas posso dizer que os números não possuem em-si e por-si qualquer poder, mas antes eles são representações desses poderes, leis e essências espirituais que governam a vida espiritual e a vida física.

E entender o que os números representam dentro dum determinado contexto,( num texto Bíblico, num nome de uma pessoa, numa data de uma evento, etc), permite ter acesso ao conhecimento dessas leis e essências divinas que nos governam, podendo assim saber o passado, o presente e o futuro e até mesmo usar os mecanismos espirituais de Deus a nosso favor, desde que por boas causas.

Pelos números, (enquadrados num certo contexto), podemos assim aceder a um conhecimento de realidades espirituais, podemos receber mensagens do mundo espiritual, podemos entender a leis divinas que orientam as nossas vidas, podemos saber sobre coisas, acontecimentos, eventos, etc.

Da mesma maneira que um físico,( como Einstein), usou os números de forma cientifica ,( a matemática avançada), enquanto um instrumento de representação abstracta de realidades fisicas que ele estudava, (realidades atomicas e subatomicas, cosmicas, temporais, etc), para assim as entender e depois manipular…. Também os números tem a mesma aplicação no plano espiritual. Por eles conseguimos entender a mecânica das realidades divinas, o entendimento de Deus, a criação espiritual de Deus, as Leis espirituais que governam este mundo e outro, o que já sucedeu e o que vai suceder, etc….

Podemos mesmo usar esse conhecimento sobre as Leis divinas a nossa favor, da mesma forma que um electricista usa as leis do electromagnetismo para trazer luz a uma casa, ou que um engenheiro aeronáutico usa a lei da gravidade e da física para construir uma avião que voa bem e que nos transporte para onde desejamos.

A Numerologia Bíblica ou Cabala, é secretamente chamada de «Gamatria» ou «Gematria», e é o estudo das palavras quando “traduzidas” em números e vice-versa. Ou seja, o estudo do sentido oculto de letras, palavras e frases através da numerologia.

As palavras e/ou frases possuem distintos valores numéricos e estes valores numéricos configuram valores que sinalizam acontecimentos, sinais, mensagens, etc… ou representam essências divinas e Leis espirituais de Deus.

Trata-se de um conhecimento secreto transmitido de forma codificada ao homem através das sagradas escrituras, um conhecimento dado directamente por Deus.

Em Êxodo podemos ler que Deus escreveu a Sua Lei pela Sua própria mão e a entregou a Moisés.

Nessas palavras divinas escritas pela própria mão de Deus, encontram-se mensagens e conhecimentos acessíveis todos aqueles que lêem os textos sagrados, mas depois e para alem disso, encontram-se igualmente , a um nível mais avançado e mais profundo, um conjunto de conhecimentos codificados e ocultos por detrás da letra do texto bíblico, apenas acessíveis a quem tem a «chave» que permite descodificar e conhecer esses saberes ocultos. Em bom rigor , a Gematria é um método numerologico, magico e esotérico, utilizado no estudo das escrituras, de forma a retirar destas os secretos ensinamentos de Alta Magia que neles se encontram ocultamente inscritos.

Imensas referencias á Numerologia Cabalística, mais ou menos discretas, podem ser encontradas estão na Bíblia Sagrada.

Provavelmente você já ouviu falar de Abraão. Abraão foi o rico e poderoso patriarca das mais seguidas e poderosas religiões do mundo: Catolicismo, Judaismo, Protestantismo e Islamismo.

Porém, Abraão não tinha esse nome.

Deus muda o nome do sacerdote caldeu Abrão para Abraão, ao instituir o pacto entre eles.

E não só isso, muda também o nome de sua esposa, Sarai, para Sara.

Esse pacto pode ser visto em Gênesis 15, e as mudanças de nome, nos versículos 5 e 15.

Seria essa mudança, por ordem de Deus, omnipotente, omnisciente, omnipresente e todo poderoso criador…. Um mero capricho repetido ao longo dos tempos e em vão? Não. As intenções de Deus ao mudar os nomes das pessoas conforme o seu papel e o seu destino tem claramente uma intenção divina muito bem dirigida e reiterada ao longo de diversas situações. E isto demonstra o poder e o papel dos nomes, das letras e dos números no saber divino e espiritual de Deus.

Em Apocalipse podemos também ler que futuramente os eleitos de Deus que serao salvos, receberao tambem um novo nome, um nome ainda secreto e desconhecido.

Ainda em Gênesis, pode se ver a mudança do nome deJacó, para Israel (Gen 32:28).

No Novo Testamento, também pode se ver que Jesus Cristo, muda o nome de alguns apóstolos, por exemplo, Simão, que se torna Pedro, e Lebeu, que se tornaTadeu.No mesmos livros, podemos ver como o nome de São João Batista é alterado logo á nascença para estar em conformidade com os planos de Deus, e é também possível encontrarmos em Isaías o nome que Jesus deveria de receber, caso não houvesse sido mudado para Jesus, de forma a que ele assumisse as profecias e fosse verdadeiramente filho de Deus.

Em todos estes exemplos podemos ver como o nome é de extrema influencia no papel que uma pessoa vai desempenhar na sua vida.

O próprio nome de Deus contem uma essência divina extremamente poderosa.

Em Génesis podemos ler que Henoc foi o primeiro a conhecer e a invocar o nome, ( secreto), de Deus e por isso Deus esteve com ele. Aliás, em todo o texto Bíblico o conhecimento e inovação do nome secreto de Deus é uma chave de poder espiritual, e a Sua Palavra é fonte de vida eterna, ou seja, na sua palavra está a ciência de Deus e a fonte da sabedoria espiritual.

Por aqui podemos reconhecer o poder dos nomes e das palavras, enquanto instrumento que representa saberes e essências divinas.

Esses são alguns exemplos remotos da existência da Numerologia Cabalística.

Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base.

A numerologia actual seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano.

 

A raiz da Cabala e das «Sephirot»

A raiz de toda a pratica cabalístico – numerológica é a Ain Soph , que em hebraico significa «sem limites».

Na cabala, esta noção corresponde á própria noção de «Deus», ou seja: um ser sem limites, infinito e eterno; um ser que sempre existiu e que não foi gerado por nenhuma causa,  mas que por outro lado é a causa geradora de todas as causas e logo de todos os efeitos; um ser sem substancia física mensurável nem quantificável; um ser que precedeu a própria existência, que gerou a existência,  e que por isso transcende a própria existência.

A noção é de tal forma abstracta, que é difícil apreende-la sem algum esforço intelectual, e de resto, os cabalistas desde logo avisam que Deus é totalmente incompreensível á mente humana, tal é a vastidão e complexidade da sua essência.

È por isso impossível á mente humana conceber racionalmente esta noção de «Deus», e tudo o que podemos fazer é tentar entender as manifestações de Deus na sua Criação.

È aí que se fala então das «Sephirot».

As «Sephirot» são emanações de Ain Soph, ou de Deus, que se conjugam entre si para formar a «Arvora da Vida».

A «arvore da vida» estudada pelos cabalistas, é um conjunto esquemático que representa as citadas emanações de Deus, ( as «sephirot»), actuando como que uma formula que permite equacionar e assim conhecer as leis e forças espirituais que tanto regulam o mundo celestial , como influenciam a nossa existência no mundo físico.

Uma das razoes pelas quais os cabalistas avisam que a mente humana não consegue alcançar o conceito de Deus,

é porque para estes Deus corresponde á noção de «não ser»,

o que nitidamente constitui um conceito incompreensível e para alem dos limites cognoscíveis da mente humana.

 

Eis que se tenta abordar essa noção terrivelmente abstracta de «não ser», através dos seguintes postulados:

 

Antes do universo existir, nada existia.

E contudo, de acordo com as mais avançadas teses quânticas e cosmológicas,

foi a partir desse «nada» que se gerou a energia primordial que atingindo um ponto crítico, «explodiu»,

dando origem ao «big bang» que gerou todo o universo.

 

Ora, eis que se eleva a primeira pergunta:

 

Se nada existia antes dessa dita energia,( que atingindo um ponto critico, deu origem ao universo),

então de onde veio essa energia?

Como pode o «nada» gerar «algo»? Como pode o «não ser», dar origem ao «ser»?

 

Eis que é nesse «não ser», que os cabalistas encontram: «Deus».

 

Para certos cabalistas, «Deus» é essa causa e ser primordial,

um ser que por nada foi gerado, um ser que se auto – gerou,  e um ser que assim gerou toda a existência.

 

Deus está por isso para alem dos limites da própria existência, pois ele já existia antes da existência e gerou tudo o que existe.

 

E se Deus existe para alem do ser, então ele é o «não ser» que deu origem ao «ser».

 

Outro conceito cabalístico que reforça a noção do «não ser», é fundamentado com o seguinte argumento e consequente principio:

 

Se se diz que «Deus é espírito», na verdade é que do ponto de vista do nosso universo físico,

«Deus», ( ou aquilo a que chamamos espírito),  não é, de facto “nada”, ou seja:

Ele não se pode medir, nem pesar,  nem quantificar; Ele não é feito nem de matéria,  nem de energia, ou seja:

ele não é por isso nem mensurável, nem definível , á luz dos padrões do mundo físico.

 

Logo, «Deus»  é por isso «nada»,

ou pelo menos um «nada» de acordo com aquilo que existe dentro dos limites do nosso universo material.

 

Um dos exemplos que ajuda a entender melhor esta principio da «não manifestação», ou «não ser», reside na própria astronomia e física quântica.

 

Senão veja-se:

 

De acordo com os mais avançados estudos astronómicos, sabe-se que o universo esta em constante expansão;  no entanto,  nada existe fora do universo, pois o universo é tudo o que existe.

 

Mas se assim é,  pergunta-se:

 

Se nada existe fora do universo, para onde se esta ele a expandir?, uma vez que fora dele não há “nada”?

 

È precisamente nessa noção de «nada»,  que encontramos a noção cabalística de Deus:

esse «nada» é algo que nós simplesmente não conseguimos entender, porque os limites da nossa estrutura cognoscível não conseguem alcançar algo que é feito de «nada», ( que não pode ser medido nem quantificado, que não é feito nem de matéria nem de energia), algo absolutamente infinito e totalmente eterno.

 

Ain Soph representa esta noção filosófica e teológica de Deus criador, ao passo que as «sephirot» da cabala representam as forças e energias que emanam de Ain Soph e que, por um lado regulam e regem o mundo espiritual, ao passo que também influenciam a nossa existência.

 

Para as religiões politeístas, as «sephirot» são vistas na forma de Deuses, ao passo que para a astrologia as «sephirot» são entendidas como as varias e diferentes forças emanadas dos corpos celestes e que influenciam as nossas existências.

 

Cada cultura, assim como cada religião, tende a observar as «sephirot» da forma que lhe é mais agradável: alguns tendem a representar estas forças e energias na forma de Deuses com características mais ou menos humanas, outros tendem a ver as energias das «sephirot» como emanações dos astros.

 

Seja como for, estas forças espirituais existem, e podem ser equacionadas e estudadas.

 

Segundo os cabalistas, elas podem mesmo ser usadas a favor de quem conhece estas leis e energias, da mesma forma que as leis e energias do mundo físico podem ser usadas pelos cientistas a favor do homem.

 

Segundo os cabalistas, os números podem também ser usados e aplicados a fórmulas esotéricas, (numerologia), para entender e manipular estas forças espirituais a nosso favor, da mesma forma que os números também podem ser usados nos cálculos matemáticos para entender e manipular as forças, leis e energias do mundo físico a nosso favor.

 

Matemática e numerologia são para os cabalistas duas faces da mesma moeda, ou seja:

os números aplicados ao estudo e manipulação do mundo físico, é o processo ao qual chamamos: «matemática» ;

os números aplicados ao estudo e manipulação do mundo transcendental ou supra-fisico é o processo ao qual chamamos: «numerologia».

 

Os vários ramos da Cabalah

 

Existem 4 ramos da Cabalah:

 

Cabala pratica debruça-se sobre a esfera das operações magicas e rituais esotéricos
Cabala dogmática debruça-se sobre o estudo do próprio sistema cabalístico
Cabala literal ramo da cabala que estuda os valores numerológicos das palavras
Cabala oral ramo da cabala que se ocupa do estudo da arvora da vida e as suas «esferas»

 

 

 

De todos estes ramos da cabala, emanam poderosas técnicas místicas.

Porque é imprescindivel conhecer o poder da palavra e os segredos da Kabalah?

Pela palavra Deus realizou a sua obra, criando tudo o que existe.

O poder da palavra esoterica é tão grande, que em Génesis podemos ler que Deus confundiu essa palavra aos homens, assim mantendo secreto esse magnifico saber, de forma a que o homem nao pudesse realizar obras tão maravilhosas como as do próprio Deus

Pela palavra, (hebraica), Deus falou com o homem, através de Abraão e Moisés.

Pela palavra o homem fala com o homem, e assim se desenvolveu a sua sapiência

Por isso, também pela palavra, o homem pode falar com os mais poderosos espíritos da luz ou das trevas, encomendando-lhes fins e propósitos.

Contudo, o homem apenas o pode realizar pela palavra das línguas misticas que os velhos e ancestrais espíritos reconhecem com poder de lei e que respeitam.

Pois esse conhecimento, o saber das velhas e ancestrais línguas magicas, é mantido secreto pelos verdadeiros magos e magas, feiticeiros e feiticeiras. È uma chave poderosíssima, revelada apenas aos herdeiros destes saberes, saberes ancestrais herdeiros da sabedoria do rei Salomão.

Num feitiço verdadeiro, ao elemento místico que foi preparado para realizar as devidas conjurações dos espíritos, ( desde pós e essencias misticas raras, ao sangue e a outros elementos esoterico-liturgicos), junta-se em sede de um ritual, a palavra mística, secreta, poderosa, ponte entre mundo fisico e mundo espiritual, toda ela uma força invocatória que molda a conjuração e nomeia as entidades convocadas, ao passo que formuladora de obrigações e estipuladora de fins.

Assim os espíritos cumprem com os fins invocados.

Nestes 2 elementos, reside a força de um feitiço, e o poder de uma profecia para abençoar ou amaldiçoar.

 

A  Kabalah, a magia negra e a magia branca.

 

As «Sephirot» da «arvore da vida» Kabalista, representam as varias forças e energias espirituais que existem, e que actuam tanto sobre toda a existência, ( seja a nivel do mundo espiritual, como do universo fisico), como tambem sobre as nossas vidas.

 

São forças espirituais invisíveis, e são leis do mundo espiritual, leis intangíveis e no entanto, a sua existência é atestável através dos processos matemático – numerológicos das ciências místicas hebraicas.

No grande esquema da «Arvore da Vida», o pilar esquerdo da arvore, formado por Hod (Mercúrio), Gevurah (Marte), e Binah (Saturno), é gerador de trevas, ao passo que o pilar direito da arvore da vida constituído por Netzach (Vénus), Hesed ( Júpiter) e Chokmah (Urano), configura a fonte de luz.

Os processos mágicos de magia negra devem por isso ser canalizados á esfera espiritual de Yesod, com a finalidade de captar as influencias espirituais do pilar esquerdo da arvora da vida, ao passo que os processos mágicos demagia branca devem ser canalizados a Yesod, com o objectivo de captar as energias espirituais do pilar direito da arvore da vida.

O pilar central da arvora da vida, constituído por Malkut (Terra), Yesod (Lua), Tiphareth (Sol), Daath (Plutão) e Kether ( Neptuno),  tanto pode ser usado como meio de canalização de processos de  comunicação com as esferas celestiais, ( e logo com Deus), assim como veiculo de realização de tarefas magicas cuja a natureza seja complexa e importe por isso tanto influencias do pilar esquerdo como direito.

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Origem da Kabalah

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Fontes teológicas hebraicas e origem da Kabalah

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Segundo a astrologia na perspectiva de alguns cabalistas, os astros são formas de manifestação, ou de deus e da vontade divina, ou da natureza e das suas energias, ou das forças espirituais e das suas leis, no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Assim está escrito:

 

Deus disse:« Que existam luzeiros no firmamento do céu,

para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos;

e sirvam os luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra»

Génesis 1, 14-15

 

Assim interpretam os seguidores da Astrologia Kabalista, que Deus criou os astros com duas funções declaradas:

 

I

uma função natural:  que é aquela que a astronomia estuda e que nos revela os calendários segundos os quais a nossa vida é regida;

II

uma função espiritual: que é aquela que a astrologia kabalista estuda, e por via da qual a Luz e força que emana de  Deus ilumina a terra e as nossas vidas, guiando-nos através das trevas .

 

Existem 4 ramos da Cabalah:

 

 

Cabala pratica Debruça-se sobre a esfera das operações magicas e dos rituais esotéricos
Cabala dogmática Debruça-se sobre o estudo do próprio sistema cabalístico
Cabala literal Ramo da cabala que estuda os valores numerológicos das palavras
Cabala oral Ramo da cabala que se ocupa do estudo da arvora da vida e as suas «esferas»

 

A teosofia fundamentada na Kabalah e concretizada através de Gematria, permite desvendar os segredos das Leis espirituais e do mundo espiritual, assim como obter revelações proféticas.

No entanto, para quem pretende entender os fundamentos ontológicos e etiológicos destas ancestrais ciências místicas, convêm que conheça os pilares teológicos que sustentam a sua existência.

Por isso mesmo, esclarecem-se aqui as fontes fundamentais do saber teológico hebraico.

Os conhecimentos religioso e místicos hebraicos, advêm de 5 grandes fontes:

*      Tora

*      Talmud

*      Midrash

*      Kabalah

*      Zoahr

Os fundamentais conhecimentos religiosos hebraicos, advêm de duas fontes fundamentais:

uma fonte de tradição escrita, e outra de tradição oral.

 

A fonte de tradição escrita é a Tora, e a de fonte oral é o Talmude.

 

A Tora, é constituída pelos cinco primeiros livros da Bíblia, aquilo a que os cristãos denominam de Pentateuco. Nesses cinco livros reside o texto central do Judaísmo. A Tora, segundo descrito pelos hebraicos, é formada pelos seguintes livros:

*     בראשית, Bereshit – No princípio , ou Génesis

*     שמות, Shemot – Os nomes , ou Êxodo

*     ויקרא, Vaicrá – E chamou , ou Levítico

*     במדבר, Bamidbar- No ermo , ou Números

*     דברים, Devarim – Palavras , ou Deuteronómio

 

Se a Tora concerne á tradição escrita por via da qual os ensinamentos espirituais foram facultados aos hebreus, por outro lado o Talmud respeita á tradição oral por via do qual esses mesmos conhecimentos foram transmitidos ao Homem, e passados de geração em geração.

Segundo os saberes místicos hebraicos, as leis de Deus foram reveladas a Moisés não apenas por via escrita (a Tora), mas também através de um conjunto de conhecimentos transmitidos oralmente, e que devem de ser igualmente transmitidos pela via da oralidade de pai para filho, de mestre para discípulo.

O Talmud acabou sendo uma obra que compila discussões, comentários, tradições, lendas, histórias, saberes religiosos e místicos hebraicos acumulados ao longo dos tempos, por via desta tradição oral.

O Talmud assistiu á sua elaboração e compilação desde o Sec. I ao V d.C.

Para além da Tora e do Talmud, alguns dos saberes místicos e teológicos hebraicos fundamentais, podem também ser encontrados no Midrash.

Essa é uma obra que consiste numa narrativa que se formou, também ela, com fundamento na tradição oral (Talmud), que foi sendo criada a partir do Sec. I d.C. e que acabou assistindo á sua primeira compilação escrita por volta de 500 d.C., no livro Midrash Rabbah.

O Midrash, é etimologicamente composto por dois termos hebraicos: “Mi” que significa “quem” e “Darash” que significa “pergunta”. Significa por isso: «quem pergunta», ou «aquele que pergunta», revelando o próprio nome que se trata de um processo de investigação e procura de sabedoria.

O Midrash foi sendo aprofundado no seio das sinagogas, com a finalidade de adequar as escrituras á vivência prática (familiar, social, etc), das comunidades Judaicas, por vezes ao longo de momentos históricos difíceis.

O Midrash foi sendo desenvolvido com o objectivo de fazer uma investigação e interpretação mais aprofundada das Escrituras, tentando mesmo formular uma união entre a tradição oral e a tradição escrita.

O Midrash comporta uma série de «Midrashim» (plural de Midrash, significando que são uma série de textos «Midrashicos»), que foram agrupados no Sec. V, sendo essa complicação denominada por Midrash Rabbah. Cada texto (Midrashim), é uma visão interpretativa relativa á escritura sobre a qual se debruça.

Outra das fontes de conhecimentos místicos, esotéricos e mitológicos do saber teológico hebraico, é a Kabalah.

A Kabalah consiste num sistema religioso e filosófico, no qual se acredita que as Escrituras contêm um conjunto de segredos espirituais ocultos, ao qual apenas conseguem aceder aqueles possuidores de determinados métodos que são a «chave» que permite decifrar e aceder a esses saberes.

A Kabalah afirma deter esses métodos, sendo que esses consistem em processos numerológicos.

A kabalah ensina que cada letra, cada palavra, cada número e cada passagem das Escrituras, encerram significados e sentidos ocultos, que uma vez desvendados, permitem aceder a preciosos saberes espirituais.

A Kabalah é a vertente mística do Judaísmo, sendo que uma das suas obras fundamentais é o texto «Sefer Yetzirah» (Livro da Luz), que consta ser anterior ao Sec. XIII, embora existam outras obras que se acreditam serem anteriores ao Sec. VI.

Por ultimo, falamos brevemente do Zohar.

O Zohar, é um dos mais relevantes trabalhos que emanam da Kabalah, é uma das obras mais relevantes do misticismo hebraico.

O Zohar não é propriamente um livro, mas tal como a bíblia, é antes um conjunto de livros. Neles, muitos saberes místicos sobre a origem do mundo e da humanidade, sobre Deus, sobre as almas e a espiritualidade, etc. são revelados.

O Zohar debruça-se sobre a Tora, proferindo sobre os cinco textos (em Aramaico e Hebraico), comentários místicos.

Alega-se que o Zohar terá aparecido em Espanha por volta do Sec. XIII, contudo sendo-lhe atribuída a autoria a um rabino do Sec. II.

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Astrologia- os signos e o amor

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Astrologia- os signos e o amor

Astrologia e amor

Cada signo do Zodíaco, regido que é por influências celestiais e forças espirituais distintas, tende a viver o amor de formas diferentes.

Claro que esta breve analise astrológica da correspondência entre signos e o amor é muito sumaria, porquanto uma pessoa não se reduz aos parâmetros gerais de um signo zodiacal, mas antes é um conjunto muito mais vasto, contingencial e particular de influencias que apenas um aprofundado de estudo de astrologia pode determinar.

Contudo, em linhas gerais, eis como cada signo sente e responde ao amor:

 

Carneiro Corajoso, dono de franqueza, por vezes descai para a impulsividade. È um signo de força e de luta na vida. As paixões ou interesses tem de estar bem acesos e vivos, ou perde-se o interesse e a chama do carneiro apaga-se. Gosta de alcançar, de ter ou de possuir, vive com essas metas presentes consciente ou inconscientemente. È permeável a fortes paixões. Tem de ser regularmente prendado com motivos de interesse, ou arrefece. 
Touro Pode ser extremamente sensual, mas também ciumento, podendo nalguns casos tornar-se possessivo. Quando ama, fá-lo com profunda sinceridade. Sabe ser paciente, mas também pode cair na teimosia ou obstinação. Os nativos de Touro necessitam de muito amor, muito calor, de alguma loucura mas compensada com segurança ao mesmo tempo, assim como de coisas bonitas á sua volta.
Gémeos  Necessita de estabilidade, assimila bem tanto informação como circunstancias, no entanto pode tender a dispersar-se. È flexível e adaptável, o que faz dos nativos deste signo sobreviventes, e que sobrevive vence. Gémeos necessita de segurança, mas não de sufoco. È na dualidade que se encontram as chaves de Gémeos.
Caranguejo Tem necessidade de protecção, acabando por procurar o pai, ( se é mulher), ou a mãe,( se é homem), nas suas parcerias. È sensível, mas tal qualidade em excesso pode fazer o nativo deste signo descair para o capricho. Os nativos de Caranguejo necessitam de um ninho, de um «porto de abrigo».
Leão É organizado, e também orgulhoso. È individualista e poder descair para o autoritarismo. Os nativos de Leão são exigentes e reivindicativos. Não se deve rivalizar nem competir com Leão, mas antes aceitar os seus pontos fortes, omitindo os restantes. È passional e sexual, é tendencialmente fiel, ciumento, idealista. È honrado e leal, capaz de grandes sacrifícios. Tem necessidade de um amor incondicional, leal e á prova de bala.
Virgem Gosta da ordem, foge do caos, é prestável, dedicado e pode-se contar com os nativos do signo Virgem. È dono de uma lógica muito particular, mas pode tender a cair num criticismo excessivo. È algo desconfiado, e por vezes vai armazenando interiormente sentimentos ou situações, ate explodir. È sensual e sensível ás necessidades da outra pessoa. Prefere uma relação segura a uma paixão arrasadora mas que resulte em consequências incalculáveis.
Balança È sociável, e contudo por vezes algo indeciso. Procura a harmonia, fugindo do que é desagradável e cause grandes convulsões. Gosta das coisas bem claras e formalizadas. O amor liga-se com estabilidade, por vezes decaindo para um conformismo. È um amante apaixonado, que contudo pode dar por si olhando para fora do relacionamento mesmo não sendo essa a sua intenção. Por vezes tem a sensação de algo lhe ter escapado na vida. O nativo de Balança necessita de partilhar sonhos e projectos, mas nunca de ser obrigado a sair do equilíbrio que tanto deseja.
Escorpião Possuidor de uma grande vontade e solidez de ideias, dono de grande tenacidade, tem as suas fronteiras rigorosamente definidas. Se mal tratado, pode ser profundamente destrutivo. È uma personalidade sólida, e altamente sensual. A sexualidade é um principio vigente dos nativos de escorpião. Se por um lado pondera os seus próprios impulsos, por outro lado é passível de se deixar cair nas mais ardentes paixões. O escorpião pode “divagar” fora dos limites de um relacionamento, mas não aceitará que lhe façam isso.Os nativo de escorpião deve sentir que é fundamental e necessário, ao passo que os seus ciúmes podem ser explosivos. Uma relação com um puro escorpião acaba sendo tão fatigante quão apaixonante.
Sagitário È bom e generoso, podendo descair para a vaidade ou excessiva domínação. Ama de perdidamente de cada vez, como se fosse a ultima. Idealista, é consequentemente ingénuo e pode cair em paixonetas. Detesta prisões, mas pode viver muito bem dentro dos limites de um relacionamento, desde que se não lhe lembre que ele esta feliz mas dentro de certos limites. As paredes devem ser de vidro para os nativos de Sagitário, de forma a dar-lhes a sensação que vivem em liberdade. Se levado a isso, Sagitário pode ser umnidificador, construindo ninhos em diversos locais, de forma a preservar a sua liberdade, ao mesmo tempo que obtendo a sua própria estabilidade interior
Capricórnio  É de extrema perseverança, sobrevivendo em condições onde outros morreriam. Gosta de controlar as situações, e tem franca necessidade de ternura e é orgulhoso. Pode possuir uma forte sexualidade, sendo que também por isso a sua maturidade emocional pode vir tarde. Ou cai num desenfreado ritmo de situações amorosas, ou finca alicerces num sólido e duradouro amor. O nativo de Capricórnio nunca deve ser ferido no orgulho, e necessita que sejam afectuosos com ele, que deixem a criança dentro dele sair para fora, que o amem como ele é.
Aquário  É capaz de despir a sua camisa para ajudar o próximo, é capaz de tudo dar para auxiliar. Pode no entanto cair em desregramentos e vai ao que deseja por muito que custe. È original. È inteligente e analisa-se bem. Pode cair em rupturas sucessivas, mas também ser fiel na relação em que se encontrar confortável. Tende a possui uma concepção muito própria da liberdade e do que é um relacionamento.
Peixes  È dedicado e intuitivo. Pode mesmo ser misterioso, e ate cair no abuso do que lhe dá prazer. Pode ser um romântico incurável, sofrendo por amor, ao mesmo tempo que cai em infidelidades e é por cima disto tudo sedutor. Deve-se estar preparado para aguardar com serenidade as suas fugas, pois se assim for ele voltará. Tende a procurar um sentido profundo ou escondido nas coisas, ou então a fascinar-se pelo que lhe agradou mesmo que não saiba porque é que lhe agradou. È vulnerável, “morre por amor” mas também “mata por amor”. Pode ser inesperadamente humano e amigo, sendo que necessita que sejam pacientes com ele.

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Astrologia

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A astrologia

ASTROLOGIA E CABALA HEBRAICA

 

Astrologia: Oráculo é uma resposta dada por um deus ou espírito a uma questão que lhe é colocada. A resposta de um oráculo traduz-se em revelações sobre o que vai suceder de forma a que um fim seja atingido, e a essas dá-se o nome de profecia. Uma religião é um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades. A astrologia, é um meio de produzir oráculos. Segundo a religião sibilina e de acordo com as tradições babilónicas e hebraicas, a astrologia é um processo de astromancia, ou seja: uma forma de ler nos corpos celestes a manifestação de entidades espirituais ou forças celestes.

 

A astrologia não dita futuros, antes ela revela as influências astrológicas e as forças espirituais que estão presentes nas nossas vidas e que tendem a fazer com que a nossa existência assumam certos rumos.

No entanto, a todos nós foi concebido livre arbítrio, ou liberdade de escolha. Pois assim está escrito:

Não digas:

«Foi por culpa do senhor (….)»

Desde o principio, Deus criou o homem e entregou-o ao poder das suas próprias decisões(….)

Ele pos-te diante do fogo e da água, e poderás estender a tua mão para aquilo que quiseres

Ecl 15;11-16

Se é verdade que somos influenciados por tendências, por eventos, por estados psicológicos, etc.; no entanto, também é verdade que perante tais tendências, somos livres de optar pelos caminhos que desejamos percorrer, fazendo de uma situação favorável uma derrota, ou transformando uma situação desfavorável uma vitoria.

E tanto assim é, que tambem está escrito:

 

Na desgraça o homem pode encontrar salvação,

enquanto que na fortuna pode provocar a ruína

Ecl 20;9

 

 

A astrologia é um meio de analisar essa esfera de influências celestes e forças espirituais que actuam sobre as nossas vidas, e de em conformidade com essas realidades espirituais, desvendar os bons caminhos que devemos seguir de forma a alcançar as nossas metas e ter paz, harmonia e felicidade na nossa vida.

A astrologia ao debruçar-se sobre o mundo das influencias celestiais que actuam sobre as nossas vidas e que geram as tendências que regem a nossa existência, pode-nos facultar um mapa que nos permite fazer o trajecto da nossa vida pelos melhores caminhos, evitando acidentes, infortúnios, revezes, contratempos, angustia, perdas e dor, ao passo que revelando os rumos que conduzem á felicidade.

Os astros podem representar as forças espirituais que regulam e influenciam este mundo, sendo que por eles Deus pode falar á sua criação. Disso mesmo podemos encontrar prova nas escrituras. Assim está escrito:

Alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram:

«Onde esta o rei dos Judeus recém nascido?

Nos vimos a sua estrela no Oriente e viemos para Lhe prestar homenagem»

Mateus 2,1-2

Pois foi através de um astro, que Deus revelou a vinda do Seu Filho, ( ou de um grande profeta, como queiramos entender de acordo com a nossa fé), ao mundo.

Foi estudando esse astro e a sua significação espiritual oculta, que os magos souberam ler a boa nova inscrita nos céus.

 

Astrologia ocidental

 

A astrologia ocidental é realizada através de cálculos de natureza astronómica, ( com recurso a tabelas de efemérides astronómicas), e a sua pratica é fundamentalmente baseada no “mapa astral” , que é equacionado a partir do momento em que uma pessoa nasce ou um certo evento ocorre; esta prática astrológica fundamenta-se na existência de 12 signos e 10 influencias celestes essenciais, e é tecnicamente sustentada nos conhecimentos e princípios astronómicos ocidentais.

Segundo esta técnica astrológica, o posicionamento cientifico – astronómico dos corpos celestes é fonte de influencia sobre pessoas e eventos.

A Astrologia ocidental centra-se fundamentalmente na astrologia natal, ou seja: no Mapa Natal de uma pessoa, ou o Mapa de Nascimento, aquilo a que comummente se chama: Horóscopo, ou Carta Astrológica.

O mapa natal descreve o posicionamento dos astros no momento do nascimento de uma pessoa, e dessa forma consegue determinar o mapa de influências celestiais que actuaram, ( e irão actuar para sempre), sobre essa mesma pessoa quando ela tomou contacto com o mundo pela primeira vez.

Nesse mapa é definido o «signo solar» e o «ascendente» de uma pessoa , ou seja:

O signo solar: é aquilo a comummente chamamos «o signo de uma pessoa», e corresponde á posição do Sol no momento do nascimento dessa pessoa. Para realizar o cálculo do signo solar, necessitamos da data de nascimento de uma pessoa. Por esse meio, é verificada a influência do astro que fundamentalmente irá reger a existência dessa pessoa
O ascendente: é calculado com base na hora em que uma pessoa nasceu. Um dia tem 24 horas, ou seja: 1440 minutos. E num determinado dia, uma pessoa pode nascer em qualquer uma dessas horas e minutos, o que faz com que seja muito difícil que 2 pessoas tenham nascido na mesma data, e exactamente na mesma hora e mesmos minutos.O signo que esta a nascer no horizonte Leste na hora em que uma pessoa esta também nascendo, é o signo ascendente dessa mesma pessoa. Esse «signo ascendente» traduz a outra influência celestial que ira influenciar a vida dessa pessoa. Na verdade, esse signo revela as condições de nascimento de uma pessoa, assim como influenciará o seu comportamento externo para o resto da vida. A forma como alguém reage ás circunstancias e o meio que a rodeia, é revelada no seu ascendente.

 

A astrologia numerológica Kabalística.

  

A astrologia kabalista, é um processo místico de origem hebraica , por via do qual as esferas de influencia astrológica, ( os astros e os signos), são representados nas «Sephirot», ou as esferas espirituais da árvore de vida.

 

Cada uma dessas esferas representa as diferentes forças espirituais que actuam sobre o nosso mundo e assim que geram influencias e tendências sobre as nossas vidas.

Cada uma dessas esferas é uma emanação de Deus, e muitas culturas as viram de formas diferentes: como deuses, como anjos, etc.

A astrologia kabalista funciona através de processos de calculo matemático-numerologico, ( aquilo que no ocidente se chama numerologia, e que nas ciências hebraicas se denomina de Gematria), por via dos quais, analisando a data de nascimento de uma pessoa, ( assim  como outros elementos como: o nome, a hora e local de nascimento de uma pessoa), se conseguem determinar tanto as forças celestiais que marcaram o nascimento de uma pessoa, assim como sob que esferas de influencia espiritual é que alguém se encontra a determinado momento.

Para calcular o signo solar e o ascendente zodiacal no Horóscopo de uma pessoa, alguns dos astrólogos de influencia Kabalista usam os processos da astrologia ocidental.

Acreditam esses que no momento em que tomamos contacto pela primeira vez com o mundo, sejamos profundamente influenciados pelas energias e forças cósmicas que nos rodeiam.

 

No entanto, para calcular as forças espirituais que estão actuando na nossa vida a dado momento, ( num determinado ano, num certo mês, ou num certo dia ou determinada hora), muitos dos astrólogos da escola numerológico – kabalista usam um processo numerológico.

 

Fazem-no, pois acreditam que o conjunto das forças espirituais que existem, assim como a forma como essas influências espirituais actuam nas nossas vidas, transcende os limites da astrologia ocidental.

 

Acreditam por isso algumas escolas de pensamento da astrologia Kabalista, na mais clássica teosofia hebraica, assim como na sua definição de forças espirituais.

 

Professam essas escolas de pensamento, que todas as forças espirituais que actuam sobre nós emanam de Deus, e são manifestações de Deus.

 

E como tal, as suas Leis e dinâmicas obedecem aos princípios da Kabalah hebraica, e logo o entendimento sobre a forma como elas estão presentes e regem as nossas vidas apenas pode ser revelado por essa ciência hebraica e o seu cálculo numerológico.

 

A astrologia Oriental:

 

A astrologia ou a astromancia, é classicamente entendida como um processo oculto segundo o qual é possível ler o futuro nos astros.

 

A astrologia teve o seu berço no médio oriente, através dos magos e sacerdotes Persas, que usavam esta ciência oculta para prever o futuro e avisar quando era boa altura para realizar certos actos, ( um casamento, uma sementeira, um divorcio, uma guerra, um negocio, uma conquista, etc), ou quando era altura de evita-los.

 

A astrologia é contudo uma ciência oculta universal, que existiu em culturas que nem sequer se cruzaram, e que contudo chegaram ao mesmo tipo de conclusões sobre a influência dos astros nas nossas vidas: na civilização Azeteca, a astrologia era também praticada com os mesmos fundamentos que regiam a civilização Persa.

 

A astrologia defende que o momento em que uma pessoa foi concebida influencia para sempre essa mesma pessoa, uma vez que as forças celestiais que actuaram sobre ela nesse preciso momento ficarão gravadas na sua essência e serão por isso determinantes no resto sua vida.

 

Ao mesmo tempo, a astrologia também defende que as forças celestiais estão constantemente exercendo influencias sobre as pessoas, sendo que a combinação entre as características de uma pessoa, com o tipo de forças que estão sendo exercidas sobre ela, vão ditar a forma como os eventos se poderão suceder na vida dessa mesma com um elevado grau de probabilidade.

 

Muitos astrólogos alertam que a astrologia não faz imperar destinos, mas antes lança avisos sobre o que esta para suceder ou sobre os problemas que sucederam, de forma a que as pessoas possam ultrapassar um problema de forma eficiente.

A astrologia não é por isso um meio para revelar verdades absolutas e fatalistas, mas antes faculta uma espécie de mapa que cada um pode usar de forma a chegar onde deseja pelos caminhos mais fáceis e céleres, evitando obstáculos e maus caminhos.

 

A astrologia segundo a Cabala:

 

Os astrólogos que exercem astrologia através das técnicas de cabala, ( ou astrologia cabalística), defendem que Deus manifestou-se junto do homem através de duas formas:

pelo próprio homem, e pela natureza.

 

Tais astrólogos defendem que junto do homem, Deus revelou-se ao através das escrituras e dos seus profetas; Contudo, pela natureza, Deus manifesta a sua vontade através da sua criação, ( a mesma natureza), essencialmente por via do seu expoente celestial: os astros.

 

Na bíblia Deus é chamado de «senhor dos espíritos»,

mas também de «senhor dos exércitos dos céus».

 

Ora, o «exércitos dos céus» é um conceito interpretável de duas formas:

 

*      por um lado «exércitos do céus» são os espíritos celestiais que habitam no mundo dos espíritos;

 

*      ao passo que por outro a expressão «exercito dos céus» representa as constelações estelares que habitam os céus e que deus governa, ou seja: os astros.

 

Pois assim está escrito:

 

Naquele dia ele julgará no céu o exercito do céu, e na terra os reis da terra

 Isaías 24,21

 

Vi Deus sentado no seu trono, e todo o exército de Céu estava de pé á direita e á esquerda de Deus

1 Reis 22,19-21

 

Manasses (…) prostrou-se diante de todo o exercito dos céus e adorou-o

 2 Reis 21, 1-6

 

«Exercito dos céus» é uma expressão ora usada ora para designar os anjos ou seres celestiais que habitam junto de Deus, ( como vemos tanto no livro de Isaías, como no I Livro de Reis), ao passo que também é usada para referir os astros, tal como podemos observar no II Livro de Reis a propósito de Manassés.

 

Os astros e as forças celestiais que emanam de Deus são os sentidos nos quais esta expressão é usada nas sagradas escrituras, sendo que a única coisa que diverge na sua avaliação positiva ou negativa, é a forma como encaramos estas forças: não as devemos idolatrar, mas apenas considerar como emanações provenientes de Deus.

 

Assim, entende-se que os astros ,( e assim os signos do Zodíaco), podem ser formas de manifestação desses seres ou forças celestiais, por via dos quais esse seres ou energias exercem influencia nas nossas vidas.

 

Aparentemente a Bíblia encerra uma forte contradição entre os astrólogos do oriente e os profetas de Deus.

No entanto, a contradição não diz respeito ás ciências místicas que estão em causa, ( a astrologia do oriente ou a Cabala Hebraica), mas antes uma questão do ângulo teológico através do qual se observam essas ciências, ou seja:

 

O que os hebreus contestavam, é que os astros fossem adorados per se, ou seja por si mesmos e como se eles mesmos fossem alguma espécie de deuses que governassem este mundo; ao contrario, o que os teólogos hebreus defendiam, é que os astros fossem estudados enquanto emanações da criação divina, assim como enquanto meios de manifestação e influencia neste mundo terreno dos seres celestiais de Deus.

 

Segundo a primeira interpretação caía-se numa idolatria dos corpos celestes , ( que obviamente são apenas sois, planetas e luas, longe de se configurarem como seres divinos, mas antes sendo objectos da criação, tal como é uma pedra ou uma arvore), enquanto que segundo a outra interpretação, estava-se estudando a forma como Deus e os seus seres celestes actuam neste nosso mundo físico, ou seja: fazendo-o por vezes através dos corpos celestes, tal como o fizeram pela natureza ao longo da historia, como por exemplo, quando as pragas de gafanhotos atingiram o Egipto, ou quando um vulcão exterminou uma cidade, (Sodoma e Gomorra), ou quando o mar engoliu a terra, ou quando pelo fogo Deus se manifestou a moisés.

Os teologos Hebreus defendiam que não era por Deus se ter manifestado dessa forma através desses elementos da natureza, ( pragas de gafanhotos, vulcões, mares ou fogo), que se devia adorar nem os gafanhotos, nem um vulcão, nem o mar, nem o fogo. Essas são formas pelas quais Deus e os espíritos se manifestam junto de nós e assim nos  influenciam, e por isso, não se devem adorar os meios pelos quais os espíritos divinos se manifestam junto de nós, mas sim os espíritos divinos.

 

È com essa perspectiva que os astrólogos cabalísticos observam os céus e praticam astrologia:

olhando os céus não como que se os astros por si mesmos possam influenciar as nossas vidas, ( pois esses não passam de planetas, luas e sois astronomicamente reconhecidos), mas sim como meios através dos quais Deus e os espíritos divinos revelam como se vão manifestar em nos, da mesma forma como o revelaram pelas escrituras.

 

Por isso assim os praticantes da astrologia fundamentada na calabah, acreditam que pelas escrituras e pelos astros, é possível aceder ás leis de Deus e ás leis do mundo espiritual, e á forma como essas tem implicações no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Na verdade, as 10 esferas da «Arvora da vida», traduzem cada uma delas as mesmas forças e influencias representadas na astrologia ocidental pelos signos zodiacais e corpos celestes.

 

Assim, cada uma dessas esferas representa uma das emanações de Deus na criação, cada uma das esferas representa cada uma das forças espirituais que regulam e influenciam a nossas existência.

 

Aquilo que os astrólogos acidentais traduzem em signos zodiacais ( cada signo representa cada tipo de força e influencia celestial que opera sobre as nossas vidas) a astrologia kabalista e as técnicas astrológicas orientais de natureza hebraica traduziram no conceito de «sephirot».

 

Eis uma relação entre os corpos celestes presentes no Zodíaco da astrologia ocidental, (bem como os respectivos signos do zodíaco que regem), e as 10 esferas constituintes da «Arvore da Vida» kabalista:

 

sol tiphereth Leão
lua yesod Caranguejo
mercurio hod Gémeos, Virgem
Marte Gevurah Carneiro
Vénus netzah Touro, Balança
Júpiter hesed Sagitário
Saturno binah Capricórnio
Plutão daath Escorpião
Urano hokmah Aquário
Neptuno kether Peixes

 

Rejeição rabínica da astrologia:

Quem prossegue a linha ortodoxa do Judaísmo, não aceita a astrologia, pois assim esta escrito em Deuteronómio

«Ele [Deus e o seu mandamento] não esta no céu».

Dt 30:12

Assim esta pois escrito no Midrash Deuteronómio Rabbah (8:6) :

« A Tora nao se coaduna com a arte que estuda os céus»

O Talmud Babilónico parece sugerir que os Hebreus não consultem um astrólogo.

Outra passagem do TB – Pesachim 113b – afirma claramente que os Judeus nao devem consultar astrólogos.

Assim também está escrito em Deuteronómio:

«Tu pertenceras inteiramente a Deus. As nações que vais conquistar ouvem astrólogos e adivinhos»

Dt 18:13

Pois assim se afirma que a astrologia não será consultada pelo povo de Israel.

 

Aceitação rabinica da astrologia:

 

Parte da religião hebraica aceita que os astros possam influenciar os destinos das pessoas ou das nações, (uma vez que eles são apenas manifestação do reino de Deus ou de Deus), no entanto afirmam que a aliança estabelecida entre Abraão e deus elevou os filhos de Deus acima desse determinismo celeste e lhes concedeu livre arbítrio.

 

Uma passagem de Tosefta (Kiddushin 5:17) afirma que a bênção prometida a Abraão era o dom da Astrologia.

O Midrash, ( Ec. Rabbah 7:23 no. 1),a certa altura confirma que Salomão dominava as ciências da astrologia.

De acordo como o Talmud,( BT Avodah Zarah 5a),não só Deus revelou a Adão o conhecimento sobre todas as gerações vindouras da humanidade, ( um conhecimento divinatório que por alguns foi relacionado com a astrologia), como Abraão possuiu conhecimentos sobre os destinos de todos os homens, e por isso todos os lideres e reis do mundo o procuraram pedindo pelos seus serviços adivinhatórios ou astrológicos. Esta versão rabínica, leva a pensar que o patriarca Abraão era um astrólogo que foi contactado pelo Deus HYHV.

 

A aceitação rabínica parcial da astrologia:

 

Contudo, ao contrário das mitologias que conduzem á aceitação da astrologia devido ao patriarca Abraão, há também tradições que afirmam que Abraão previu através das suas adivinhações que não teria um segundo filho, ao que Deus lhe respondeu:

« Afasta-te da tua astrologia, pois para Israel não há planetas nem constelações que ditem a sorte!»

Pois o nascimento de um segundo filho do patriarca Abraão para alguns dá a ideia de que a astrologia é invalida, ao passo que a outros dá a ideia de que a astrologia é apenas inconsequente face á vontade de Deus quando Ele assim o quer, mas que no restante das situações é valida –TB Shabbat 156ª

Enquanto que certas fontes afirmam que Abraão foi um astrólogo, o Midrash Génesis Rabbah afirma claramente que Abraão não era um astrólogo, mas antes um profeta – Génesis Rabbah x liv. 12 –

 

A astrologia segundo a Cabalah

 

Segundo a astrologia na perspectiva dos cabalistas, os astros são formas de manifestação, ou de deus e da vontade divina, ou da natureza e das suas energias, ou das forças espirituais e das suas leis, no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Assim está escrito:

 

Deus disse:« Que existam luzeiros no firmamento do céu,

para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos;

e sirvam os luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra»

Génesis 1, 14-15

 

Assim interpretam os seguidores da Astrologia Kabalista, que Deus criou os astros com duas funções declaradas:

 

I

uma função natural: que é aquela que a astronomia estuda e que nos revela os calendários segundos os quais a nossa vida é regida;

II

uma função espiritual: que é aquela que a astrologia kabalista estuda, e por via da qual a Luz e força que emana de Deus ilumina a terra e as nossas vidas, guiando-nos através das trevas .

 

Assim sendo, pelos astros a astrologia defende que é possível obter revelações sobre o passado, o presente e o futuro, uma vez que deus ou o mundo espiritual se manifestam neste mundo terreno através dos seus elementos celestiais.

 

Acredita assim a astrologia que o criador ( deus), comunica e assim se manifesta junto da sua criatura (o homem), através da sua criação, ou seja: a natureza no seu esplendor magnânime do cosmos.

 

Segundo a kabalah, ( a ancestral ciência oculta hebraica), as leis do mundo espiritual foram reveladas por deus a Moisés e aos seus iniciados através das sagradas escrituras, sendo que para obter revelações sobre tais leis e verdades se utiliza a Gematria ou a numerologia.

 

A Gematria, ( ou a numerologia), segundo a Kabalah, constitui assim uma ciência mística através da qual é possível extrair das escrituras verdades ocultas que deus revelou apenas a alguns iniciados.

 

A kabalah acredita também que a Gematria, ( numerologia), é também um processo oculto ensinado por deus ao homem e que, permite obter conhecimento sobre as leis do mundo espiritual, assim como obter através desse revelações sobre o nosso mundo e as nossas vidas..

 

A astrologia realizada através do processo numerológico (numerologia), é um processo através do qual se procura conhecer as verdades sobre as leis do mundo espiritual, assim como das suas implicações nas nossas vidas, combinando a numerologia e a astrologia.

 

A combinação entre astrologia e numerologia parece inovadora mas não é, pois na verdade essa correspondência é milenar e podemos encontrar exemplo dela nas sagradas escrituras.

 

Foi através de um astro (a estrela de Belém), que deus manifestou o nascimento de Jesus neste mundo, mas foi contudo através das profecias das escrituras que deus revelou a vinda de Jesus a este mundo.

 

Os textos sagrados revelam assim através deste exemplo, que em combinação, as escrituras e a astrologia revelam verdades ocultas sobre o passado, presente e futuro de uma forma inigualável.

 

Na astrologia – numerológica, a data de nascimento de uma pessoa é processada e resulta em números.

Esses números correspondem e traduzem as forças e essências celestiais que estiveram presentes no momento de concepção e nascimento dessa pessoa e que irão influenciar essa mesma pessoa para toda a sua vida.

 

Neste tipo de processo, as energias e forças astrais que marcam uma pessoa desde o dia do seu nascimento ate ao dia da sua morte ( e que a astrologia traduz através dos «signos»), são traduzidas e simbolizadas não por «signos» mas sim por «números», de acordo com a ancestral tradição hebraica da kabalah e Gematria .

 

O processo de cálculos é complicado, mas na sua essência corresponde exactamente á astrologia.

 

Os números são a forma como a numerologia Kabalística e a Gematria simbolizam as forças, energias e entidades celestiais.

Usam-se os números e cálculos numerológicos para entender e usar a nosso favor as leis do mundo espiritual , da mesma forma que os números são também usados nas ciências, ( por exemplo: na matemática ou na física quântica), para entender e usar a nosso favor as leis do mundo físico.

 

Toda a ciência oculta possui uma linguagem simbológica através da qual representa as forças e essências celestiais.

 

A astrologia utiliza uma linguagem esotérica na qual usa os «signos» para representar essas forças espirituais e celestiais que actuam sobre o Homem.

 

Na numerologia, essas forças espirituais traduzem-se em «números», que por sua vez tem uma correspondência directa com os «signos» astrológicos e vice versa.

 

São processos distintos, pois a astrologia tem origem em culturas orientais que assim desenvolveram essa ciência oculta, ao passo que a numerologia Kabalística nasceu na cultura hebraica que abordou o estudo das realidades celestes de uma forma intimamente ligada ás sagradas escrituras.

 

No entanto, ambas as ciências ocultas correspondem exactamente ao mesmo objecto de estudo, e as suas técnicas estão perfeitamente interrelacionadas.

 

Da combinação entre os saberes da ancestral astrologia oriental, e dos mistérios da milenar e oculta kabalah hebraica, ( numerologia), advêm o mais poderoso instrumento de leitura das nossas vidas.

 

Abaixo pode-se verificar a correlatividade entre a astrologia e a Kabalah, consultando o esquema da astrológico na sua correspondência mais elementar com as «Sephirot» da «Arvore da Vida» cabalista.

quer um poderoso trabalho de magia?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

Escreva-nos!

Altar de São Cipriano

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O que são Profecias e Oráculos?

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O que são Profecias e Oráculos? 

profecias e oraculos

Uma profecia, é uma previsão resultante de inspiração divina, ou seja, revelada a um profeta por espíritos, por um deus ou por uma divindade.

Um Oráculo é a resposta dada por uma divindade a quem a consulta.

No caso da cultura judaica, os Hebreus acreditam que o espírito do deus Javé fala através da boca dos seus profetas,

tal como se acreditava noutras culturas,( nas sociedades helénicas, nas religiões da antiguidade Egípcia, Fenícia, Cananita, Suméria, Babilónica, etc), que os espíritos dos deuses falavam através dos seus videntes, sacerdotes e profetas.

Um profeta, é por isso aquele que faz revelações através da inspiração de uma divindade, ou seja, que produz Oráculos.

Na Bíblia, tanto no livro de Números, como no II livro de Crónicas, como na epistola dos Actos dos Apóstolos, é visível , ( desde o antigo testamento ao novo), que as escrituras revelam que um acto de profetização ocorre quando um espírito entra no corpo de um pessoa e fala através dessa pessoa.

Senão vejamos o que esta escrito:

“Dois homens tinham ficado no acampamento: um deles chamava-se Eldad e o outro Medad.
Embora estivessem na lista, não tinham ido á tenda.
Mas o espírito pousou sobre eles e começaram a profetizar”
Num. 11,26

“Então o espírito de Deus apoderou-se de Zacarias
(…) ele dirigiu-se ao povo e disse:
«Assim diz Deus (….)»
2 Cron. 24, 19-20

“Havia uma jovem escrava que estava possuída por um espírito de adivinhação,
fazia oráculos e dava muito lucro aos seus patrões”
Act Ap. 16,16-17

Nestas passagens podemos observar como a profecia é realizada quando um espírito, (nalguns casos o espírito de Deus,

noutros casos outro tipo de espírito), «pousa» sobre uma pessoa escolhida e fala através dela, fazendo revelações a

quem as procura, ou seja, profetizando e realizado oráculos.

Para os hebreus, um verdadeiro profeta era aquele que recebia mensagens do espírito de Deus, assim como para os povos

pré-hebraicos e pré-cristaos, profeta era aquele que recebia mensagens dos espíritos dos deuses.

 

Quais os métodos de contacto com espíritos e de profetização?

 

Eis que assim o entendendo, nos debruçamos sobre 5 métodos

de realização de profecias e de contacto com os espíritos:

 

I

VisõesPara os hebreus, o espírito de Deus habitava no Templo de Jerusalém, assim como para os Greco-Romanos o espírito de Zeus habitava nos templos que lhe eram erguidos. Como podemos observar através do Livro de Daniel, o espírito de Deus muitas das vezes faz revelações,(Dn 7,1; 13), através de visões nocturnas, ( chamadas «sonhos», contudo inspirados

por um espírito ou divindade), assim como na cultura helénica

também os espíritos dos deuses transmitiam mensagens oníricas a quem pernoitava

no templo de um deus ou deusa. Como podemos observar através das escrituras, Moisés falou com o espírito de Deus que se manifestou na forma de um fogo,

ao mesmo tempo que quem procurava oráculos nos templos de Zeus, também podia encontrar respostas divinamente inspiradas pelo deus através das labaredas do fogo, que causavam visões ou revelações em quem as observava.II

Contacto com os espíritos – necromanciaNo livro de Oseias é revelado que os profetas usam varas para receber mensagens do espírito de Deus, ( 4, 11-12), ao passo que essas mesmas varas foram também usadas por Moisés para fins sobrenaturais ( Ex 4,1-5); sabemos igualmente, que essas mesmas varas e pêndulos eram também usadas por sacerdotes de templos egípcios para obter revelações dos espíritos,

assim como ainda o são em templos orientais nos dias de hoje. As Tábuas de Ouijá, são também um dos actuaismeios de contacto com os espíritos, que seguem a tradição das mais ancestrais técnicas de necromancia.III

Tarot – o lançamento de sortesEm vários livros do Antigo Testamento é declarado que os videntes usavam o

«lançamento de sortes» (Pv 16,33; Jn 1,7; Is 34,17; Jz 20, 9-21) para obter respostas

do espírito de Deus, e também essa era uma pratica espiritual comum na antiguidade como ainda hoje é através do uso de instrumentos como o lançamento das cartas do «Tarot».IV

Numerologia – kabalahA tradição mística hebraica acredita que os textos bíblicos contem mensagens divinas ocultamente inscritas nas escrituras e que, essas mensagens revelam a verdade sobre as leis de Deus que regulam tanto o mundo físico como o mundo espiritual. Trata-se nesse caso da Ciência de Deus, a Kabalah, uma forma de aceder a verdades transcendentais (Ec 42,18-19; 39, 1-3; 50,27-28)

Para decifrar e perceber essas mensagens, os místicos hebraicos possuem um instrumento denominado «gematria», um processo análogo á numerologia. A numerologia deriva precisamente dessa técnica mistic hebraica, e é um processo atraves do qual se usam os números como forma de aceder ao mundo espiritiual. Da mesma forma como as ciências da natureza usam os números para entender as regras e fenómenos do mundo físico, a numerologia usa os números para simbolizar forças, entidades e mecanismos do mundo sobrenatural, e assim perceber os leis e fenómenos do mundo espiritual e a forma como essa realidade transcendental afecta as nossas vidas. Assim, por via desse instrumento, acredita-se ser possível aceder a verdades celestiais,

assim como a revelações proféticas.V

Astrologia

Também outras religiões da antiguidade acreditavam que os deuses se manifestavam não num livro,

( como era a crença dos hebreus), mas antes através da natureza. Certas culturas da antiguidade, ( Persa, Babilónica, Fenícia, Egípcia, etc), acreditavam que o criador, ( ou criadores), falava com as suas criaturas através da sua criação, ou seja: a natureza. Assim as culturas da antiguidadacreditavam que através da criação dos deuses, ( anatureza), esses mesmos enviavammensagens ás suas criaturas, ( os humanos), usando o universo como meio para o fazer.

Os deuses são seres espirituais transcendentais e poderosos, que podem fazer espelhar as suas mensagens, avisos, pedidos e exortações através dos corpos celestes. E assim, entendiam essasculturas, que o estudo e contemplação dos corpos celestes podia revelar verdades proféticas sobre a vontade divina, e dessa crença nasceu a astrologia.

 

 

Em resumo:

 

Estes são 5 meios clássicos de contacto com os espíritos e realização de profecias:

Astrologia, Numerologia, Necromancia, Visões, Tarot.

 

Quais e quantos são os dons espirituais?
Seja porque meios for, (possessão, lançamento de sortes, visões, numerologia, astrologia, etc), tanto as escrituras, como as tradições espirituais da antiguidade, são unânimes em atestar aquilo que é uma profecia ou um Oráculo:

trata-se de uma forma por via da qual os espíritos, ( seja o de Deus, ou o de Deuses), falam connosco através de pessoas que conseguem ser a «ponte» entre o mundo dos espíritos e o nosso mundo terreno.

 

Prova disso possuímos tanto nas sagradas escrituras, como nas tradições religiosas da antiguidade.

A profecia e o Oráculo, são como sempre foram, a forma através da qual os espíritos falam connosco, e actuam nas nossas vidas.

O espírito traz mensagens sobre o que vai acontecer, pois muitas das vezes o espírito fará tais eventos suceder.

Um oráculo é uma resposta que um espírito ou uma divindade faculta aos humanos que procuram o auxílio ou a orientação dessa mesma entidade espiritual.

 

O oráculo, ou a resposta desse espírito, é facultada através de um mensageiro humano que mantêm um

diálogo com o espírito consultado e serve de meio de comunicação entre a divindade e os humanos.

 

Na teologia hebraica, os oráculos eram realizados através de profetas, sendo esses pessoas com a capacidade de comunicar com os espíritos.

Assim, quando lemos os textos bíblicos acima inscritos, facilmente entendemos que o acto de profetizar sucede quando um espírito «desce» sobre uma pessoa, e essa pessoa acaba sendo possuída pelo mesmo. Assim, a pessoa que contactou ou foi contactada por espíritos, acaba falando ou operando em nome desses espíritos. No fundo, a pessoa que é capaz de estabelecer esse contacto e esse dialogo com os espíritos, acaba convertendo-se numa «ponte» entre o nosso mundo terreno e o «outro lado», ou o mundo espiritual. Esta realidade não é sequer um conceito original dos povos hebraicos. Esta realidade existia muito antes, e os sacerdotes e sacerdotisas dos templos dos Deuses da antiguidade pré-hebraica, eram precisamente isso:

uma «ponte» entre o nosso mundo e os espíritos ou a divindade que representavam ou com a qual comunicavam. Os oráculos praticados nos templos das divindades Egípcias, Gregas, Babilónicas, Fenícias, Cananitas, Amonitas, etc… eram realizados segundo essa premissa:

o sacerdote que profetizava o oráculo era alguém que possuía a capacidade de contactar e dialogar com a entidade espiritual ou com o Deus que representava.

 

Nas sagradas escrituras, podemos observar que existem 9 tipos de dons espirituais.

Assim está escrito:

 

Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos.

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;

a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);

a outro (…) a fé;

a outro (….) o poder das curas (…);

a outro, o poder de fazer milagres ;

(…) a outro, a profecia (…);

a outro, o discernimento dos espíritos (…);

o outro o dom de falar línguas (…) ;

a outro ainda o dom de as interpretar (…)

 

1 Co 12, 7-10

 

Estes são por isso os 9 dons espirituais:

 

I

A sabedoria

( conforme Jb 29,12-13; Sl 119, 89-99; Es 7,9-10)II

O conhecimento sobre as ciências espirituaisIII

A fé ( conforme Hb 11,1 ; 8-9)IV

O poder das curasV

O poder dos milagresVI

O dom da profeciaVII

O poder de sentir, ver e dialogar com os espíritos e o mundo espiritualVIII

O dom de falar línguas espirituais ( conforme 1 Co 2,13; 14,2)IX

O dom de interpretar as linguagens do espírito ( conforme 1 Co 2,13; 2 Co 12,4)

 

A profecia, é na verdade o mais precioso dom do espírito.

Sobre a profecia, dizem as escrituras:

 

Aspirai aos dons do espírito, principalmente o da profecia

 1 Co 14,1

 

A profecia é por isso o mais elevado dos dons espirituais, e dele se diz:

 

Aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola.

 1 Co 14,3

 

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Altar de São Cipriano

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